Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ronda Policial Rio Grande do Sul - 10 de dezembro de 2015


A violência de Porto Alegre parece ganhar clima de cidade do Oeste americano, uma cidade sem lei. Na noite de quarta-feira, um tiroteio foi registrado dentro de uma igreja, no bairro Medianeira, zona Sul. Por volta das 19h, um grupo de homens, todos armados, invadiu o templo em busca de outros inimigos que eles acreditavam estar no local.

Fiéis estavam no local, pois era hora de missa. Todos ficaram assustados com a presença de quatro homens armados e pediram auxílio à Brigada Militar por telefone celular.

Quando os policiais chegaram foram recebidos a bala. O tiroteio teve início e um dos membros da gangue foi atingido no peito e preso. Dois elementos fugiram e outro também foi pego pela BM. O ferido foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro. Dois revólveres, uma pistola e um veículo foram apreendidos.

A Polícia Militar prendeu, na tarde de terça-feira, um homem suspeito de ter assassinado oito crianças, entre os anos de 1992 e 2003, na Baixada Santista, litoral de São Paulo. A maior parte das vítimas foi jogada ao mar ou rios da região. O caminhoneiro foi abordado pelos policiais no bairro Quietude, em Praia Grande. A equipe da PM fazia uma ronda de rotina e o suspeito tentou se esconder, chamando a atenção dos policiais.

Suspeito estava com a prisão decretada pela 3ª Vara Criminal de São Vicente desde outubro deste ano. Considerado o maior serial killer da Baixada, o caminhoneiro se aproximava das famílias das crianças, próximo do local em que residia, e passava a ser conhecido das vítimas. Das oito vítimas, sete eram meninas, uma delas enteada do suspeito. As crianças mortas tinham entre 5 e 12 anos.

Nos últimos ataques, em 2003, o caminhoneiro teria matado as meninas Nathaly Jennifer Ribeiro e Najila de Jesus, ambas de 5 anos. Elas foram levadas da frente de casa, no Jardim Sambaiatura, em São Vicente, no dia do Natal. Os corpos foram encontrados no Rio Aguapeú, em Itanhaém, litoral sul, com os pés e mãos fortemente amarrados.

Uma testemunha identificou o carro do suspeito no local do crime e ele foi preso. O homem acabou recebendo alvará de soltura por falta de provas e se mudou para a região de Porto Alegre, retornando anos depois. As evidências contra ele foramreforçadas por novas investigações.

De acordo com a Polícia Civil, com a prisão do suspeito podem ser retomadas buscas de corpos que nunca foram encontrados. Há ainda a possibilidade de surgirem novas vítimas.

Caminhoneiro foi levado para a Cadeia Pública de São Vicente, mas deve ser transferido para um presídio. Até a manhã desta quarta-feira, ele não tinha constituído advogado.

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