Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Plantão Policial Vale do Taquari - 19 de fevereiro de 2016



Um dia após a sede da Delegacia de Polícia da Mulher ser alvo de invasão de ladrões, lideranças da segurança publica de Lajeado (delegado regional de Polícia João Antônio Merten Peixoto, delegado de Lajeado Juliano Stobbe, capitão da Brigada Militar Luciano Johann e secretário da segurança publica e cidadania Gérson Teixeira), reuniram a imprensa para apresentar números e comparativos com 2015.

As lideranças mostraram descontentamento pela forma que alguns dados vêm sendo divulgados pelos meios de comunicação, avaliando que deixam a comunidade assustada, elevando a sensação de insegurança.

O capitão Johann, fez um comparativo dos meses de janeiro de 2015 e 2016. Em termos de frutos de veículos foram 14 nos dois anos. Furtos/arrombamentos de residências tiveram uma redução de 18 para 11. O mesmo caso é de furtos/arrombamentos de estabelecimentos comerciais de oito para quatro. Roubos em residências foram dois em cada mês. Já roubos de veículos houve uma queda de 50%, de dez para cinco.

Ainda conforme o capitão, mesmo com o número reduzido de efetivo houve um aumento em termos de prisões: em janeiro de 2015 foram 14 e neste ano 27. Em fevereiro do ano passado foram 23 e até a manhã de hoje (18) eram 22.

O delegado Peixoto alerta sobre a redução do número de policiais. Ele revela que em 2011 eram 114 e atualmente são 74, com risco de até o final de 2016 o número chegar a menos de 60. Apesar disso, o delegado Stobbe salienta que os trabalhos seguem sendo realizados de forma permanente.

Ele destaca que neste ano já foram deflagradas três operações, sendo efetivadas 21 prisões, principalmente com objetivo do combate a assaltos, homicídios e tráfico de drogas. Ele reforça que os demais casos também estão tendo atenção, porém lamenta o fato dos presos por furto, por exemplo, não ficaram recolhidos no sistema prisional. Stobbe avalia que isso não é um problema apenas do judiciário, mas sim do Estado como um todo e da legislação que é branda.

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