Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Orlando S. Dienstmann

Arroio Estrela foto de 2005


Olá Aepan-ONG, talvez podemos fazer algo...

Acompanho pouco os programas de defesa do Meio Ambiente, mas muito se preocupa em reflorestar as margens de rios, corregos, nascentes ou seja lá o que for, para preservar o que ainda nos resta. Tudo isto é muito bom, pois é algo que eu faço desde que me conheço, e olhe que isto faz tempo, pois são atitudes que trago de berço. 

O que vejo e que poderia ser analisado pelas pessoas mais entendidas e até discutido em programas de rádio, em reuniões partidárias, escolas, do jeito que os nossos arroios estão sumindo. 

Sou de origem do interior de Linha Geraldo, Estrela, e hoje ainda vivo por lá nos finais de semana, e vejo com certa dor no coração que o arroio onde se tomava banho há uns 35 anos, hoje está cheio de terra. esta terra na sua maior parte, posso afirmar de uns 90% não é da lavoura e sim de saibro colocado nas estradas do interior e que as chuvas e enchentes levam nos arroios e os deixam ao ponto de ter somente um filete de água, onde antigamente se afundava até o pesgoço. 

Prova disto é o arroio que passa em Linha Geraldo no campo do Geraldense, em sua grande extenção de uns 5km ou mais ele é cercado de potreiro com grama forte, ou por arvoredos, e quando se verifica no seu leito está se enchendo de terra de saibro, vindo das estradas. Acho que os governantes precisam mais que urgente ver o que se pode fazer a este respeito. 

Minha sugestão é de limpar estes arroios, não sei de que jeito, só sei que do jeito que está indo, mesmo plantando 30 metros de árvores não vai resolver em grande parte o desaparecimento destes arroios. Se houver alguém interessado em fotografar ou apenas verificar o que escrevo, me disponho em acompanhar e mostrar, principalmente onde ele desemboca no arroio Boa Vista. 

Em períodos de pouca chuva é assombroso ver o que está acontecendo neste arroio, imaginem nos outros que temos neste mundão de Deus.

Abraço

Orlando S. Dienstmann

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