Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sábado, 31 de julho de 2021

Memorial de Estrela - Gabriel Pacheco Siqueira visitou o Castelinho




Memorial de Estrela - Recebemos a visita do fotografo Gabriel Pacheco Siqueira da empresa BSW Ambiental de Encantado, que está fazendo um levantamento dos pontos turísticos no Vale do Taquari.

Demonstrou interesse nos documentos do acervo do Castelinho sobre a história do município de Encantado. Como sabemos Encantado pertenceu ao território de Estrela a partir de 1876.

Em 1887, graças à religiosidade do povo e à iniciativa do padre Eugênio Steinhart, de Estrela, teve início um movimento para a construção do primeiro templo católico. Em terreno doado, sob a invocação de São Pedro Apóstolo, foi concluída a primeira igrejinha de madeira, localizada onde hoje se assenta o salão paroquial, uma quadra abaixo da igreja atual.

A área de Encantado passou a pertencer para Lajeado após sua emancipação em 1891.
Em 1915 Encantado conquistou sua emancipação política-administrativa.

Larissa Iasmim Mentzen de Oliveira e Jaqueline Eduarda Correia da Silva visitaram o Memorial de Estrela


Memorial de Estrela - As estudantes Larissa Iasmim Mentzen de Oliveira da EEE Médio Estrela e Jaqueline Eduarda Correia da Silva da EEE Básica Vidal de Negreiros visitaram o Castelinho onde apreciaram com muito interesse o acervo histórico das exposições.

História:

Escola Estadual de Ensino Médio de Estrela - Primeira escola pública de 2º Grau da sede municipal foi criada em 17 de fevereiro 1982, pelo decreto 30.569, assinado pelo governador Amaral de Souza.

Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros - Fundada em 15 de março de 1920 como Colégio Elementar Sete de Setembro. Em 7 de junho de 1939 recebeu o nome de Grupo Escolar Vidal de Negreiros.

Simone Cristina da Silva Füllber, Maria Eduarda Füllber e Stefany Eduarda da Silva Meirelles visitaram o Castelinho - Memorial de Estrela




Memorial de Estrela - Simone Cristina da Silva Füllber acompanhada das estudantes Maria Eduarda Füllber e Stefany Eduarda da Silva Meirelles da EMEF Pinheiros visitaram o Castelinho onde demonstraram especial interesse pela história do fabricante de relógios de torres de igrejas Bruno Schwertner.

Bruno Schwertner nasceu em 12 de novembro de 1873, em Langwasser (Silésia- Pruscia), na Alemanha. Veio para o Brasil em 1884, com 11 anos de idade.

No ano de 1892, Bruno Schwertner foi chamado para estudar uma situação muito difícil. A Paróquia Santo Antônio de Estrela havia recebido um relógio de torre muito antigo e fora de uso. Após três meses de exaustivo trabalho o relógio voltava a funcionar. O mesmo funcionou por mais 47 anos, quando foi construído o outro.

Numa peça alugada abriu sua primeira oficina em 1895. Algum tempo depois ampliou sua oficina e agregou uma loja. Surgia assim a Loja Schwertner.

Foi quando teve a ideia de produzir relógios para edifícios públicos. Surgiu então o Relógio de Torre, cujas batidas são ouvidas em 200 municípios brasileiros.

Bruno Schwertner residiu em Estrela por mais de 50 anos, casado em 22 de junho de 1897, com Florentina Mallmann, com quem teve 13 filhos. Morreu em 1952.


Memorial de Estrela - Luiza Rosa da Silva, Magdieli da Rosa e Adriana Edi Flores visitaram o Castelinho



Memorial de Estrela - Familiares do cantor Zé Moreno (falecido), Luiza Rosa da Silva, Magdieli da Rosa e Adriana Edi Flores visitaram o Castelinho. Se emocionaram ao encontrar no acervo histórico o LP da dupla Zé Moreno e Sertãozinho.

A dupla Zé Moreno e Sertãozinho ao longo de duas décadas de atuação conjunta, granjeou a simpatia do povo de Estrela e da região do Vale do Taquari. Participando de todas as promoções da comunidade, Zé Moreno e Sertãozinho foram mostrando seu talento, chegando a gravar duas faixas de um LP, por ocasião do 2º Festival da Música Regional realizado no Bailão do Darci Silva, em 1979.

Com incentivo de Etacir Silva e Antoninho Martins gravaram em 1981, o LP “Zé Moreno e Sertãozinho – Juro e Correção Monetária”, recebendo apoio de toda comunidade estrelense e da Administração Municipal através da Secretaria da Cultura.

Estrela-RS - Inauguração do prédio do Banco do Brasil em 1971





No dia 30 de julho de 1971 (há 50 anos), o jornal Nova Geração publicou um suplemento especial sobre a inauguração do atual prédio do Banco do Brasil.

O BB instalou sua primeira agência em Estrela em 20 de maio de 1959, para atender ainda os municípios de Bom Retiro do Sul, Paverama e Roca Sales. O primeiro endereço foi na Rua Floriano Peixoto, prédio onde funcionava a empresa Kilpp - Veículos. Enio Antonio Thimming foi o primeiro gerente que iniciou os trabalhos com sete funcionários.

Em 1º de janeiro de 1960, na gerência de Hélio Guimarães, a agência transferiu-se para o prédio localizado na Rua Borges de Medeiros. Em 30 de julho de 1971 foi inaugurada a atual agência na esquina das ruas Borges de Medeiros e Ernesto Alves, no Centro. Na época o gerente era Nilo Fensterseifer.

Testemunha da História do BB:

O bancário aposentado Renato Braga de Azevedo nasceu em Seberi em 26 de dezembro de 1946. Veio morar em Estrela com 12 anos. Seu pai Jovino Ferreira de Azevedo atuava profissionalmente como barbeiro no antigo abrigo da Praça Menna Barreto e a mãe Áurea Braga de Azevedo era costureira. A família residia no porão do Castelinho (atual Memorial de Estrela), naquela época residência particular.

Em 1964 Braga concluiu sua formação como "professor zona rural" no Colégio Estrela da Manhã, realizando estágio na Escola Estadual Nicolau Müssnich. Fez o curso de Técnico em contabilidade no antigo Ginásio Industrial.

Seu primeiro emprego foi no Banco do Comércio por três anos. Depois passou no concurso do INPS e em 1969, como exímio datilógrafo realizou o concurso para o Banco do Brasil onde iniciou sua trajetória com apenas 22 anos de idade, se aposentando em 1994. Neste período passou ainda pelas agências do BB de Porto Alegre e Lajeado.

Ao encontrar o suplemento especial da inauguração do prédio do BB de Estrela ocorrido em 1971, publicado no Jornal Nova Geração, do acervo do Memorial de Estrela, Braga se emocionou. Lembra que todos os cerca de 100 funcionários na época ficaram muito motivados com a nova agência e com os equipamentos tecnológicos, de última geração, que foram colocados à disposição da equipe.

Texto: Airton Engster dos Santos

Em julho de 2016 foi realizado o "Filó Italiano" na Societá Italiana Fiori dei Piani em Estrela-RS.







Em julho de 2016 foi realizado o tradicional "Filó Italiano" na Societá Italiana Fiori dei Piani (Flores da Planície) em Estrela-RS. O Filó é um momento de oração, cultura, diversão, emoção, além de uma volta ao passado, trazendo para o presente uma história de vida que não podemos esquecer, pois o que temos hoje foi graças ao trabalho, persistência e o acreditar daquela gente.
 

Em 2002 Estrela-RS viveu a 2ª edição do BrotFest e do Festival do Folclore



Em agosto de 2002 o município de Estrela viveu a 2ª edição do BrotFest e do Festival do Folclore com a presença de 2 mil pessoas. O café colonial foi uma das principais atrações.

O evento foi promovido pela Prefeitura, através da Secretaria da Educação, Cultura e Turismo (Smectur), no ginásio da Sociedade Ginástica (Soges).

O BrotFest reuniu padarias, casas especializadas e curiosos na arte de fazer pão, dos mais variados tipos e receitas. O evento proporcionou também um curso de pães para cerca de 100 pessoas.

Já o festival do folclore apresentou diversas culturas e tradições, através do canto e da dança.

Estrela-RS - Festival de Bandas em 1993








Na edição de 07 de maio de 1993, o jornal Nova Geração destacou a realização do Festival de Bandas dando início às comemorações dos 117 anos de emancipação política-administrativa de Estrela.

Ocorreu um grande desfile pelas ruas da cidade, com a participação de bandas de seis municípios do Rio Grande do Sul, sendo realizada a concentração no lonão instalado na Rua Júlio de Castilhos.

terça-feira, 27 de julho de 2021

Maria Regina Volkmer de Estrela e família no Memorial de Estrela




Maria Regina Volkmer de Estrela e João Felipe Volkmer Fell, Maria Viveiros Volkmer Fell, Letícia Viveiros Volkmer Fell e Fernanda Viveiros Volkmer Fell residentes no Rio de Janeiro, visitaram o Memorial de Estrela.

Comentaram sobre a vida e a obra do Cônego Sereno Hugo Volkmer, que que foi pároco em Estrela, onde também atuou como diretor da Escola Normal Rural Estrela da Manhã. Assumiu como secretário municipal de Educação, Cultura e Ação Social, em Estrela.

Nasceu em 18 de janeiro de 1922, na Linha São Jacó, em Estrela. Faleceu em 16 de maio de 1987, em Feliz. Atuou em diversas paróquias no Rio Grande do Sul. Leva o nome da EMEF Cônego Sereno Hugo Volkmer de Estrela.

Matéria: Airton Engster dos Santos

Professor Leônidas Erthal e a Banda da Escola Estrela da Manhã




O professor de História aposentado, Leônidas Erthal, em recente visita ao Memorial do município falou sobre a "Banda Furiosa" (foto de 1959), da Escola Estrela da Manhã.

A banda conseguiu os instrumentos musicais através do deputado federal estrelense, João Lino Braun, que destinou os recursos à Sociedade de Cantores Santa Cecília da Paróquia Santo Antônio.

Segundo o historiador, as primeiras músicas tocadas pela banda foram Lampião de Gás e Marcha do Edi. Tendo como regente Edi Eidelwein as apresentações da Furiosa eram variadas: desfile cívico, hora cívica, Kerb da Paróquia Santo Antônio, Soges e solenidades diversas.

Os integrantes da Furiosa (foto):

1ª fila: Paulo Horn, Armínio Grings, Florindo Ferrari, Rui Inácio Balensifer, José Schmitz, Afonso Milton Mallmann e Alécio Franciosi.

2ª fila: Professor Roque Haussmann, Veríssimo Caumo, Alcide Brugnhera, Miguel Nelson Horn, Armínio Borelli, Luciano Chiarelli, Leônidas Erthal e Oscar Collet.
3ª fila: Geraldo Beneduzi, Ignácio Schneider, Luis Pruvinelli, Valmor Salami, Santo Cantú, Plínio Reche e Ulides Sbardelotto.

Frente: Professor Pedro Afonso Eith, Deputado Federal João Lino Braun e Padre Roberto Roncato.

Texto: Airton Engster dos Santos


 

Maxambombas no Vale do Taquari

Na maxambomba da Navegação Arnt  75 a 80 pessoas se despedem do médico Décio Martins Costa em 24-9-1928.

Maxambombas no Vale do Taquari

Esta palavra tem sua origem do inglês ou alemão machine-pump, ‘bomba mecânica’, para designar um ascensor mecânico para barrancas altas dos rios navegáveis. Era um mecanismo característico também nos portos do Rio Taquari.

Na parte interna do armazém ou trapiche havia um grande pião de madeira, com um cambão para movimentá-lo, por tração animal, cavalar ou muar, a caminhar em cancha circular, fazendo o pião rodar. Nesse pião estava enrolado um cabo de aço, em cujas extremidades estavam presos os troles ou pequenos vagões.

Estes vagões rodavam por sobre dois pares de trilhos de aço, semelhantes a uma estrada de ferro, assentada sobre caibros ou dormentes, fixados em cima de grossos troncos de madeira, fincados no chão. 

Os caibros estavam colocados transversalmente sob os trilhos, desde o trapiche, até dentro da água do rio, em seu nível mais baixo. Ao ser movimentado o grande pião, os dois troles rodavam em sentido inverso sobre os trilhos, de maneira que, enquanto um subia, desde o barco até o armazém, o outro descia, do armazém ao barco, para a carga e a descarga, num contínuo vaivém.

Normalmente, entre os trilhos havia uma escadaria para os passageiros e tripulantes, como na Navegação Arnt.

A primeira maxambomba é de 1852, em Taquari. Nos principais portos do Rio Taquari, havia em torno de 30 maxambombas. Em Lajeado havia cinco destes mecanismos. Em Estrela existiam quatro maxambombas. No trapiche da Navegação Arnt (Kasper e Mainhart), no da Navegação Capital (A. M. Arenhart), na fábrica de Sabão Costa e no Oriental (nos fundos da Fundição Wirtz - cf Assis Sampaio, em Nova Geração, de 7-4-1973, e Nas Barrancas, p. 69.

Em Muçum, o empresário comercial Isidoro Slongo montou uma maxambomba, que chamava de elevador, junto ao seu trapiche ligado ao Armazém Secos e Molhados. O projeto ou Planta foi desenhado por Raffaele Peretti, em 8-3-1909, de Encantado.

A maioria das maxambombas foi desativada depois da grande enchente em 1941, que acabou com a navegação fluvial e predominou o transporte rodoviário.

Texto de
José Alfredo Schierholt

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Aristy de Oliveira Rodrigues doou ao Memorial de Estrela uma fotografia do seu pai, Aristides Martins Rodrigues


Estrela-RS julho de 2021

O estrelense Aristy de Oliveira Rodrigues doou ao Memorial de Estrela uma fotografia do seu pai, Aristides Martins Rodrigues, que atuou no Corpo de Bombeiros de Estrela entre 1966 e 1970. Nascido em Quaraí, formado em Santa Maria, se aposentou na Brigada Militar em 1978. Morreu em 2001. Em 1994 recebeu um troféu pela passagem do 30º aniversário do Corpo de Bombeiros de Estrela.

Aristy contou que seu pai sempre lembrava três ações que marcaram sua passagem pelo Corpo de Bombeiros: Afogamento de quatro freiras na ponte do Stangler do Arroio Estrela; Incêndio do Curtume Vier na Avenida Rio Branco; e Afogamento na Pedra Feiticeira no Rio Taquari.

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial de Estrela, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.”

Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. “Isso para estimular as pessoas a doarem objetos que de alguma forma estão ligados a suas vidas que recebem um tratamento especial. Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, são digitalizados. Tudo é disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade.

Todo acervo recebido é devidamente catalogado, e posteriormente utilizado em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

domingo, 25 de julho de 2021

Realizada edição da Cãominhada em Estrela-RS












































No domingo (25.07.2021) foi realizada nova edição da Cãominhada, que percorreu um quilômetro por vias centrais da cidade, até o retorno à Escadaria do Rio Taquari em Estrela.

Na ocasião a Secretaria Especial de Cultura, Esportes e Lazer realizou uma campanha de arrecadação de ração para cães, que foi destinada à Associação Estrelense de Proteção aos Animais (Aepa).

Fotos: Airton Engster dos Santos