Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sábado, 29 de maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos a visita das fotografas Ieda Mädke e Rosângela Araújo Kilian



Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos a visita das fotografas Ieda Mädke e Rosângela Araújo Kilian...Foi uma honra...voltem sempre...Gratidão pelas lindas fotos do Memorial publicadas em suas redes sociais...

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.

Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).

Memorial de Estrela - recebemos a visita de Carlos Diel, da Velha Guarda do Samba



Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - recebemos a visita de Carlos Diel, da Velha Guarda do Samba....Apreciou muito o painel temático sobre o Carnaval... Lembrou da Escola de Samba Mensageiros da Alegria da Sociedade Rio Branco, bicampeã do Carnaval Regional nos anos oitenta. Apreciou a tela do amigo Werle...

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.


Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).


Memorial de Estrela - Recebemos a visita do amigo Éder Follmann


Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos a visita do amigo Éder Follmann, grande incentivador do nosso trabalho...Gratidão por tudo...Esperamos revê-lo em breve....

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.

Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).

Memorial de Estrela - Recebemos a honrosa visita do Comandante César e de sua família: a esposa Raquel Salvadori e dos filhos Matheus Salvadori Silva e Laura Salvadori Silva


Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos a honrosa visita do Comandante César e de sua família: a esposa Raquel Salvadori e dos filhos Matheus Salvadori Silva e Laura Salvadori Silva. Agradecemos sensibilizados as palavras de incentivo...Voltem logo...

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.

Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).

Memorial de Estrela - Recebemos a visita de Sofia Ilda Biberg










Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos a visita de Sofia Ilda Biberg que auxiliou na confecção dos painéis "Estrela em Recortes", de forma voluntária...Gratidão por tudo...

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.

Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).

Normélio David Eckert visitou o Memorial de Estrela


Estrela-RS - Maio de 2021.

Memorial de Estrela - Hoje recebemos a honrosa visita do amigo Normélio David Eckert, coordenador da Associação dos Estrelenses de Porto Alegre - AEPA...

Sugestão: À Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer - Estrela

Em nome da Associação dos Estrelenses em Porto Alegre-AEPA, cumprimentamos essa Secretaria e a Prefeitura Municipal de Estrela pelas recentes e excelentes inovações procedidas no centro da cidade, como a criação do Memorial, a recuperação do recanto do Ziguezague, a construção de uma praça e a pintura de painéis junto à escadaria do rio Taquari, entre outras mudanças.

Nesse contexto, e desde que não se configurem maiores entraves, permitimo-nos propor a execução de uma "réplica" do Ziguezague, na descida em direção ao rio da rua Coronel Flores, trecho entre a Pinheiro Machado e a rua Arnaldo J. Diel.

Seria uma réplica estilizada. O Ziguezague desceria a lomba daquela rua, "ziguezagueando", podendo receber pequenos espaços em alguns cantos, com bancos para repouso e confraternização.

A Prefeitura Municipal faria um desafio aos arquitetos para a execução de projetos contemplando a nova obra.

Gratos pela atenção. Erhard Joas e Normélio David Eckert, pela AEPA. .

Memorial de Estrela - Recebemos o cantor Clairton Carvalho que homenageou seu pai Sertãozinho que fazia dupla com Zé Moreno







Estrela-RS - Maio de 2021

Memorial de Estrela - Recebemos o cantor Clairton Carvalho que homenageou seu pai Sertãozinho que fazia dupla com Zé Moreno cujo LP encontra-se no acervo em exposição no espaço de preservação inaugurado no dia 20 de maio.

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.” Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. "Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos, documentos, fotos, filmes e livros doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, é digitalizado, e ferramentas e utensílios serão fotografados. Tudo será disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade. Objetos recebidos serão devidamente catalogados, e posteriormente serão utilizados em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

A história do prédio

Dr. Gabriel Schlatter

No início do século XX existia um grave problema de saúde pública no Rio Grande do Sul. Alta mortalidade das parturientes e dos recém-nascidos, por má instrução dos assistentes de partos. Percebendo as dificuldades, o Dr. Gabriel Schlatter criou em Estrela a primeira escola de parteiras do Estado, no prédio histórico construído em 1905. Ensinava seus conhecimentos com ajuda de um simulacro da pelve feminina por ele idealizado que chamava de “Phantom”, e de um esqueleto importado da França. No local, Schlatter formou dezenas de parteiras que se espalharam pelo Rio Grande do Sul, e tinham compromisso de difundir os conhecimentos adquiridos.

Gabriel Schlatter nasceu em Lahnbach, no Tirol Austríaco. Após o falecimento do pai, a família mudou-se para aldeia de Zams, a 80 km de Innsbruck. Quando chegou ao Brasil em março de 1898, tinha 33 anos e já era diplomado pela Associação dos Médicos Naturalistas da Alemanha. Registrou seu diploma na Diretoria Estadual de Higiene, obtendo licença para exercer sua profissão no RS. Veio inicialmente para Lajeado, depois Estrela, São Sebastião do Cai e depois Feliz, onde construiu um hospital. O Dr. Schlatter casou em 1899 com Anne Maria Meurer. Faleceu em outubro de 1947. Sua obra ficará indelevelmente gravada na medicina do RS, no século XX.

Outras atividades desenvolvidas no Castelinho: além de clínica, foi casa de moradia. Adquirido pelo município, funcionou no local a “Casa de Cultura Dr. Lauro Müller” e mais recentemente a Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (Sedesth).