A Gaveta de Sentimentos Bons
Há uma gaveta dentro de nós onde guardamos as lembranças mais preciosas. Não é uma gaveta qualquer, dessas que acumulam papéis ou chaves esquecidas. É uma gaveta que abrimos de tempos em tempos, cheia de momentos que carregam o peso leve da saudade e o brilho de sorrisos passados.
Lá dentro estão as risadas de um dia comum que se tornou inesquecível, as conversas despretensiosas que, sem que soubéssemos, moldaram quem somos. Estão os abraços demorados, os olhares que diziam tudo sem precisar de palavras. O tempo passa, mas esses instantes ficam suspensos, como fotografias de uma vida bem vivida, mesmo que às vezes pareçam distantes.
Para vocês, amigos e família, quero que saibam que nessa gaveta estão vocês, em cada gesto de carinho, em cada palavra de apoio, em cada conquista que celebramos juntos. E quando a saudade aperta — aquela que nos faz pensar que não vamos conseguir, que o caminho é solitário demais — é nessa gaveta que encontro força. Lá, vocês estão comigo, me lembrando que nunca estamos verdadeiramente sós.
A vida é assim, um ciclo de chegadas e partidas, de encontros e despedidas. Mas o que nos une é muito mais forte do que o tempo ou a distância. O que vivemos juntos não se apaga, permanece em cada batida do coração, em cada sorriso que ecoa pela memória.
Então, quando o peso do dia parecer maior do que o de costume, fechem os olhos e abram essa gaveta. Sintam o calor de tudo o que já vivemos e deixem que essas lembranças doces revigorem o espírito. Porque, no fim, o que realmente importa não são as grandes conquistas, mas os pequenos momentos compartilhados com quem amamos.
Que essa crônica seja um lembrete: nossa gaveta de sentimentos bons está sempre ao nosso alcance. E cada um de vocês é parte desse tesouro que guardo com tanto carinho.
Com amor,
Airton Engster dos Santos
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