O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão de 4 peemedebistas: Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Romero Jucá e José Sarney. Eles são suspeitos de tentar interferir na Lava Jato.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, disse que o vazamento dos pedidos de prisão é um "abuso de autoridade".
Senadores consideram a situação "grave" e avaliam que a crise política se aprofunda.
O senador e ex-ministro do Planejamento de Temer lamentou "este tipo de vazamento seletivo" que "expõe as pessoas sem nenhum tipo de contraditório".
O ex-presidente da República disse que jamais agiu para obstruir a Justiça - "sempre a prestigiei e fortaleci" - e que esperava mais respeito de Janot.
O presidente afastado da Câmara afirmou que a divulgação do pedido no mesmo dia em que o Conselho de Ética iria votar o relatório que pede a sua cassação visou "constranger parlamentares" que o defendem. O relator do processo pediu mais tempo, e a votação foi adiada.
O presidente do Senado disse que "não praticou nenhum ato concreto que pudesse ser interpretado como suposta tentativa de obstrução à Justiça".
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