Banco Central divulga o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de abril. O índice é calculado para ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB). No 1º trimestre, a queda foi de 1,44%.
Em abril, o volume do setor de serviços do país recuou 4,5% frente ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira (15). Esse é o pior mês de abril da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que teve início em 2012.
No ano, o setor acumula queda de 4,9% e em 12 meses, de 4,6%. É a 13ª queda consecutiva mensal. Em março, o recuo havia sido de 5,9%.
“O setor de serviços sempre tende a acompanhar essa tendência da indústria”, diz Roberto Saldanha, analista de serviços e comércio do IBGE. Em abril, a indústria caiu 7,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
“O setor de serviços para zerar essa perda até dezembro de 2016 tem que crescer 0,6% ao mês, crescimento real até dezembro. Para zerar a perda acumulada até abril, para terminar o ano com zero. Por enquanto a gente não está vendo tendência de reversão”, afirma.
“O setor de serviços é atrelado a esses dois setores, o comércio e a indústria, ocorrendo uma recuperação no setor industrial certamente vai refletir de uma forma positiva no setor de serviços também. Ressaltando que o setor de serviços depende da recuperação do poder aquisitivo da população. Então, são dois lados: depende da recuperação do setor industrial e da recuperação do poder aquisitivo da população e uma melhora nos níveis de desemprego”, analisa Saldanha.
G1
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