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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Economia - 21 de setembro de 2016


O novo Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, divulgado nesta terça-feira pela Petrobras prevê investimentos menores nos próximos cinco anos. A previsão é de 74,1 bilhões de dólares em investimentos, o que equivale a uma queda de 25% em relação ao plano anterior (período de 2015 a 2019), revisado em janeiro deste ano e que previa investimentos de 98,4 bilhões de dólares. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa segunda-feira o novo plano de negócios, que foi nesta terça-feira emcomunicado ao mercado.

Desde a administração de Graça Foster, que presidiu a empresa de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2015, os investimentos vêm caindo a cada nova revisão do Plano de Negócios e Gestão. Já na administração de Aldemir Bendine, o plano para o período 2014-2018 era estimado em cerca de 220 bilhões de dólares; caindo para cerca de 130 bilhões dólares no período 2015-2019.

Na apresentação que a companhia fará sobre o plano, consta que o novo programa de parcerias e desinvestimentos "alavanca investimentos adicionais de 40 bilhões de dólares nos próximos 10 anos", sem considerar investimentos de fornecedores no aumento da capacidade produtiva.

Entre os negócios dos quais a Petrobras pretende se desfazer, os destaques são as participações acionárias em empresas petroquímicas e os ativos de produção de biocombustíveis, de fertilizantes e de distribuição de GLP. Nestes casos, a intenção é abandonar "integralmente" as atividades.

Além disso, a empresa quer reduzir os riscos de sua atuação com a formação de parcerias, inclusive no refino de petróleo para a produção de combustíveis. Os ativos de energia serão reestruturados, com a consolidação dos "ativos termelétricos e demais negócios desse segmento, buscando a alternativa que maximize o valor para a empresa", segundo o plano de negócios divulgado na manhã desta terça-feira.

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