Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

terça-feira, 27 de julho de 2021

Professor Leônidas Erthal e a Banda da Escola Estrela da Manhã




O professor de História aposentado, Leônidas Erthal, em recente visita ao Memorial do município falou sobre a "Banda Furiosa" (foto de 1959), da Escola Estrela da Manhã.

A banda conseguiu os instrumentos musicais através do deputado federal estrelense, João Lino Braun, que destinou os recursos à Sociedade de Cantores Santa Cecília da Paróquia Santo Antônio.

Segundo o historiador, as primeiras músicas tocadas pela banda foram Lampião de Gás e Marcha do Edi. Tendo como regente Edi Eidelwein as apresentações da Furiosa eram variadas: desfile cívico, hora cívica, Kerb da Paróquia Santo Antônio, Soges e solenidades diversas.

Os integrantes da Furiosa (foto):

1ª fila: Paulo Horn, Armínio Grings, Florindo Ferrari, Rui Inácio Balensifer, José Schmitz, Afonso Milton Mallmann e Alécio Franciosi.

2ª fila: Professor Roque Haussmann, Veríssimo Caumo, Alcide Brugnhera, Miguel Nelson Horn, Armínio Borelli, Luciano Chiarelli, Leônidas Erthal e Oscar Collet.
3ª fila: Geraldo Beneduzi, Ignácio Schneider, Luis Pruvinelli, Valmor Salami, Santo Cantú, Plínio Reche e Ulides Sbardelotto.

Frente: Professor Pedro Afonso Eith, Deputado Federal João Lino Braun e Padre Roberto Roncato.

Texto: Airton Engster dos Santos


 

Maxambombas no Vale do Taquari

Na maxambomba da Navegação Arnt  75 a 80 pessoas se despedem do médico Décio Martins Costa em 24-9-1928.

Maxambombas no Vale do Taquari

Esta palavra tem sua origem do inglês ou alemão machine-pump, ‘bomba mecânica’, para designar um ascensor mecânico para barrancas altas dos rios navegáveis. Era um mecanismo característico também nos portos do Rio Taquari.

Na parte interna do armazém ou trapiche havia um grande pião de madeira, com um cambão para movimentá-lo, por tração animal, cavalar ou muar, a caminhar em cancha circular, fazendo o pião rodar. Nesse pião estava enrolado um cabo de aço, em cujas extremidades estavam presos os troles ou pequenos vagões.

Estes vagões rodavam por sobre dois pares de trilhos de aço, semelhantes a uma estrada de ferro, assentada sobre caibros ou dormentes, fixados em cima de grossos troncos de madeira, fincados no chão. 

Os caibros estavam colocados transversalmente sob os trilhos, desde o trapiche, até dentro da água do rio, em seu nível mais baixo. Ao ser movimentado o grande pião, os dois troles rodavam em sentido inverso sobre os trilhos, de maneira que, enquanto um subia, desde o barco até o armazém, o outro descia, do armazém ao barco, para a carga e a descarga, num contínuo vaivém.

Normalmente, entre os trilhos havia uma escadaria para os passageiros e tripulantes, como na Navegação Arnt.

A primeira maxambomba é de 1852, em Taquari. Nos principais portos do Rio Taquari, havia em torno de 30 maxambombas. Em Lajeado havia cinco destes mecanismos. Em Estrela existiam quatro maxambombas. No trapiche da Navegação Arnt (Kasper e Mainhart), no da Navegação Capital (A. M. Arenhart), na fábrica de Sabão Costa e no Oriental (nos fundos da Fundição Wirtz - cf Assis Sampaio, em Nova Geração, de 7-4-1973, e Nas Barrancas, p. 69.

Em Muçum, o empresário comercial Isidoro Slongo montou uma maxambomba, que chamava de elevador, junto ao seu trapiche ligado ao Armazém Secos e Molhados. O projeto ou Planta foi desenhado por Raffaele Peretti, em 8-3-1909, de Encantado.

A maioria das maxambombas foi desativada depois da grande enchente em 1941, que acabou com a navegação fluvial e predominou o transporte rodoviário.

Texto de
José Alfredo Schierholt

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Aristy de Oliveira Rodrigues doou ao Memorial de Estrela uma fotografia do seu pai, Aristides Martins Rodrigues


Estrela-RS julho de 2021

O estrelense Aristy de Oliveira Rodrigues doou ao Memorial de Estrela uma fotografia do seu pai, Aristides Martins Rodrigues, que atuou no Corpo de Bombeiros de Estrela entre 1966 e 1970. Nascido em Quaraí, formado em Santa Maria, se aposentou na Brigada Militar em 1978. Morreu em 2001. Em 1994 recebeu um troféu pela passagem do 30º aniversário do Corpo de Bombeiros de Estrela.

Aristy contou que seu pai sempre lembrava três ações que marcaram sua passagem pelo Corpo de Bombeiros: Afogamento de quatro freiras na ponte do Stangler do Arroio Estrela; Incêndio do Curtume Vier na Avenida Rio Branco; e Afogamento na Pedra Feiticeira no Rio Taquari.

Saiba Mais

Para o diretor do Memorial de Estrela, Airton Engster dos Santos, é importante compreender que na vida diária se está produzindo uma memória sobre o tempo, grupo social e atividades em geral. “Esse é o primeiro passo para entendermos o nosso papel na história.”

Uma das características do Memorial de Estrela é a variedade de objetos, que engloba livros, documentos, fotografias, filmes, músicas, artefatos e utensílios. “Isso para estimular as pessoas a doarem objetos que de alguma forma estão ligados a suas vidas que recebem um tratamento especial. Mais do que isso, queremos com o espaço estimular a reflexão sobre a importância de preservar materiais que possam servir de testemunho para gerações futuras”, detalha.

O acervo do Memorial de Estrela é composto de objetos doados por pessoas que estão realmente interessadas em preservar a história. O material impresso recebido, tanto imagens, livros, livretos, calendários, documentos entre outros, são digitalizados. Tudo é disponibilizado para consulta e pesquisa da comunidade.

Todo acervo recebido é devidamente catalogado, e posteriormente utilizado em exposições internas. O material uma vez doado passa a ser de propriedade intransferível e inalienável do Memorial de Estrela. Os interessados em doar podem ligar para o telefone (051) 9.9520-6323 ou 3981-1089.

domingo, 25 de julho de 2021

Realizada edição da Cãominhada em Estrela-RS












































No domingo (25.07.2021) foi realizada nova edição da Cãominhada, que percorreu um quilômetro por vias centrais da cidade, até o retorno à Escadaria do Rio Taquari em Estrela.

Na ocasião a Secretaria Especial de Cultura, Esportes e Lazer realizou uma campanha de arrecadação de ração para cães, que foi destinada à Associação Estrelense de Proteção aos Animais (Aepa).

Fotos: Airton Engster dos Santos