Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sábado, 15 de agosto de 2020

Fotos: Residência de Egon Frederico Lagemann, o “Choco”, no Bairro Alto da Bronze em Estrela

 

























Cervejeiro, dançarino e ex-jogador

ESTRELA – Cervejeiro, dançarino de Danças Folclóricas Alemãs, ex-jogador de futebol, mas, acima de tudo, amante da família e do trabalho na comunidade. Essas são apenas algumas características de Egon Frederico Lagemann, o “Choco”, de 69 anos, que reside com a esposa Lígia Angélica Luersen Lagemann no Bairro Alto da Bronze.

Choco nasceu em Estrela, mas destaca que carrega consigo outras “naturalidades”. “Sou de Estrela, Teutônia e Westfália. Quando eu nasci, aquela região, Linha Frank, em Westfália, era Estrela. Depois, Teutônia se emancipou e mais tarde Westfália se emancipou”, conta. A vida profissional iniciou quando Choco prestou concurso para o Banco do Brasil. Foi trabalhar em Erechim e, logo depois, foi transferido para a agência de Estrela. “Eu já namorava minha esposa na época. Depois, ela também entrou para o banco e precisou ir para outro município. Quando voltou, casamos e construímos essa casa em 1984. Esse loteamento tinha poucas casas, mas sempre foi um lugar muito bom para morar”, destaca. Para construir carreira, Choco e a esposa precisaram se mudar para outros municípios, mas em 2004 retornaram a Estrela.

Durante três anos, ele auxiliou a administrar a Vovolândia e hoje foca o trabalho em ações voluntárias, seja atuando nas comunidades católicas e luterana, Festival do Chucrute, Grupos Folclóricos e na Associação de Moradores do Bairro Alto da Bronze, entidade em que é secretário. “Já fui presidente três vezes da Comunidade Luterana, mas também sou católico. Minha esposa é luterana e eu acredito que tanto faz onde eu trabalho, preciso trabalhar para o bem da comunidade”, conta.

Um amante do Chucrute

Em 1993, o casal começou a dançar no Grupo de Danças Folclóricas Alemãs de Estrela e a tradição foi repassada aos três filhos, Júlia, Frederico e Guilherme. “Quando resolvemos fazer carreira no banco, saímos do município e, consequentemente, dos grupos. Sentimos muito, mas a experiência foi muito boa, porque nos lugares em que a gente esteve, levamos os grupos para dançar”, recorda.
O casal voltou a dançar em 2012. “Ficamos muito felizes. Também faço parte da diretoria de agora, mas infelizmente, fim do ano, termina o mandato, sem a gente ter feito um festival que imaginássemos”, comenta.

Cerveja do Vale

Seguindo as boas tradições alemãs, Choco também é fã de cerveja e teve a ideia de começar a produzir variedades artesanais. “Entrei para uma sociedade, fizemos uma associação e criamos até o nome de Cerveja do Vale. Fiz um curso com o Michael Dresch em 2014”, lembra.

“Logo depois que eu fiz o curso, nossa filha casou e pediu que eu fizesse a cerveja. Aceitei o desafio. Fiz três tipos para o casamento. A família toda ajudou a fazer, mas eu estava com medo. O Dresch veio e também auxiliou. A cerveja ficou muito boa, todo mundo elogiou”, recorda.

Os equipamentos são itinerantes, ou seja, precisam ser reservados para que cada um do grupo possa fazer a cerveja em casa. “Eu sou apreciador de cerveja, mas não bebo muito. Há cerca de um mês produzi cem litros, de dois tipos. Em um dia dá para fazer a fervura, mas ela precisa fermentar nos barris e depois maturar, ou seja, leva cerca de um mês para poder tomar”, explica.

Fotos: Airton Engster dos Santos
Texto: Ana Caroline Kautzmann
Matéria: Jornal Nova Geração

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