Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sexta-feira, 1 de março de 2019

Engenharia Civil completa 10 anos na Univates





Engenharia Civil completa 10 anos na Univates

O crescimento das áreas de construção civil e pavimentação no Vale do Taquari, que ocorreu há dez anos, despertou a necessidade de oferecer o curso de Engenharia Civil na Univates. Desde então, já se formaram 185 estudantes na Instituição. Ao longo dos anos, foram adquiridos equipamentos específicos do curso pela Universidade. Além dos laboratórios de informática com softwares dos diversos ramos do curso, adotaram-se metodologias ativas de ensino e aprendizagem e ampliou-se o Laboratório de Tecnologias da Construção (Latec).

“Desde 2009, percebe-se uma mudança tecnológica no setor da construção civil. Há novos sistemas de construção, como o light steel frame e pré-moldados de concreto, por exemplo, que buscam uma construção otimizada. Além disso, ampliou-se o uso da tecnologia Building Information Model (BIM), a qual permite a compatibilização entre os diversos projetos de uma construção (estrutural, hidrossanitário, elétrico, arquitetônico)”, afirma a coordenadora do curso, Betina Hansen.

Colocar a “mão na massa”

O fascínio pelas construções e grandes obras de engenharia levou Igor Roberto Biberg, de Estrela, a iniciar o curso de Engenharia Civil na Univates em 2015. Desde então, já realizou estágio na área no Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, onde teve contato com projetos de segurança contra incêndio. Em 2018, começou a estagiar na empresa em que atua até hoje, a Vincere Engenharia e Construções, na qual participa da fiscalização de obras, além da elaboração de orçamento, aquisição e controle de materiais.

“Eu gosto do dinamismo que essa área apresenta, pois buscamos diariamente novos materiais, métodos e soluções com o objetivo de construir da melhor forma e com a maior economia possível”, declara o estudante. Para ele, a metodologia de ensino da Univates é um grande diferencial, pois ela desafia o aluno a buscar conhecimento fora da sala de aula. “Os professores apresentam vitalidade e experiência, não se contentando apenas com a teoria, e instigam o estudante a colocar ‘a mão na massa’. São destaque também os laboratórios para as aulas práticas, que dispõem de variados equipamentos e materiais dentro das múltiplas áreas de atuação de um Engenheiro Civil”, conta.

O Diretório Acadêmico da Engenharia Civil (DAEC) da Univates está organizando uma festa para comemorar o aniversário do curso, no dia 20 de abril, na Jam Lounge, em Lajeado. A venda de ingressos, camisetas e canecas será anunciada em breve.

Emanuele Amanda Gauer atua como professora do curso na Instituição desde 2012. “No começo, a maioria das disciplinas de Engenharia Civil eram compartilhadas com outros cursos da área das engenharias e arquitetura. Também havia um pequeno espaço destinado ao Laboratório de Construção. Depois de 2012, com a construção do Prédio 17, foi implantado o Latec, que é um grande espaço destinado às aulas práticas, pesquisas e prestação de serviços externos”, conta.

Entre os diferenciais do curso na Univates lembrados por Betina, está a infraestrutura oferecida, a visitação técnica em obras durante as aulas, a imersão a cada dois anos na usina hidrelétrica de Itaipu e anualmente na Construsul, as competições estudantis (Technology Day) e a oportunidade de obter bolsas de pesquisa e extensão em diferentes áreas.

Há também a possibilidade de participação no Programa de Educação Tutorial (PET), que consiste em um grupo de alunos do curso que, sob tutoria de um docente, realizam práticas extracurriculares. “Entre os objetivos do programa, está o desenvolvimento de atividades acadêmicas com padrões de excelência em ensino, pesquisa e extensão. Também estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela cidadania e função social da educação superior”, reconhece Emanuele.

Dentre as ações realizadas com a comunidade está a produção de casinhas de cachorro para a Apama (ação feita em 2018) e as oficinas voltadas às escolas da região, com foco em construção de pontes de espaguete.

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