Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Mau tempo não tira o brilho da 1ª Travessia Rio Taquari

































































Mau tempo não tira o brilho da 1ª Travessia Rio Taquari 

A 1ª Travessia Rio Taquari, foi realizada no sábado dia 23 de setembro. O evento, foi uma mistura de passeio e competição, com largada na ponte de ferro que divide Lajeado e Arroio do Meio.

Seguiu pelo Rio Taquari até as margens da Escadaria de Estrela, onde os competidores receberam a bandeirada final e tempo da travessia.

A promoção foi da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel). Teve participações nas modalidades stand up paddle (SUP), canoagem e canoa havaiana, em 21 categorias.

Apesar da largada ter ocorrido na altura do distrito Costão, a concentração foi na Escadaria, mesmo local da chegada. 

Os equipamentos foram transportados por um caminhão da prefeitura de Estrela. O trecho, percorrido foi  de 15 quilômetros. 

Durante a Travessia foi obrigatório o uso de coletes salva-vidas para todos os remadores, independente de modalidade, exceto nas categorias profissional open – Race 12’6 e Race 14’, que participaram no modo competição. 

A Associação de Ecologia e Canoagem (Aeca) alugou coletes no local. A Defesa Civil de Estrela, com uma lancha fez o acompanhamento das atividades para garantir segurança aos competidores.

João Francisco Oliveira, o “Chiquinho”, organizador técnico do evento, se mostrava satisfeito com alto nível dos remadores. 

Chiquinho destacou que apesar da chuva fina que caiu durante toda realização das provas, não tirou o brilho e colorido garantido pelos participantes com suas pranchas e caiaques maravilhosos.

Fotos: Airton Engster dos Santos

domingo, 24 de setembro de 2017

Mensagem da Missionária Alessandra S. Paiva - Tutty

Globo Rural - Família produz morangos sem agrotóxicos e com selo verde em Estrela-RS










Voltar para o campo é o desejo de muita gente que cresceu na Zona Rural, mas acabou na cidade. Fazer o caminho de volta exige planejamento, disciplina e, na maioria das vezes, inovação, para aumentar a renda no campo.

Foi esse o caminho escolhido por três jovens gaúchos que se uniram por um projeto de produzir morangos sem agrotóxicos e com selo verde, no Rio Grande do Sul. O projeto que uniu um antropólogo, uma farmacêutica e uma advogada. Eles queriam um negócio rentável, que pudesse competir com as oportunidades que eles tinham na cidade.

Há três anos as primeiras mudas de morango chegaram à fazenda dos Kartsch, em Estrela, no Rio Grande do Sul. O município fica às margens do rio Taquari, a 100km de Porto Alegre. É base de uma colônia alemã. A Zona Rural é tomada por granjas.

Dona Flávia e seu Renato cresceram no campo. Primeiro na agricultura e depois com os animais. Eles são os pais da Marlove, a farmacêutica, e da Márcia, a advogada. Sogros do Luiz, o antropólogo. A história do morango começou depois do casamento desses dois.



Sonho realizado

O sonho deles não era só produzir morango. Eles queriam um negócio muito produtivo, que respeitasse o meio ambiente e também as pessoas. E, além disso, eles queriam um negócio rentável, que pudesse competir com as oportunidades que eles tinham na cidade.

Uma estufa gigante com 102 metros de comprimento, por 28 de largura faz o cultivo protegido. Ela objetiva que a planta tenha uma proteção, que não entre dentro da estufa as doenças e pragas que poderiam estar infligindo os morangos.

O teto plástico do cultivo protegido reduz o uso de agrotóxicos. 80% menos, segundo a Andreia Binz Tonin, que é técnica da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) local. “O plástico usado nessa estufa tem um efeito guarda-chuva. Não permite que a água chegue até as folhas e não tendo água livre nas folhas do morangueiro, o fungo não consegue penetrar nas folhas”, diz ela.

As plantações de morango têm evoluído do plantio aberto, no solo, para bancadas protegidas por tetos de plástico, laterais abertas. Metade do morango gaúcho já está em estufas desse tipo. Os Kartch foram além. Protegeram a produção com uma tela que barra os insetos indesejáveis, aqueles que podem trazer doenças.

No chão, nada de mato. Um tapete de ráfia impede o crescimento de plantas. Ele evita o trabalho de capina e a aplicação de herbicidas - qualquer veneno no chão pode chegar nos morangos, plantados logo acima, nessas bolsas com substrato - compradas prontas e que substituem a terra. E, apesar da estufa fechada, tem a abelha nativa, sem ferrão, e a ápis. Elas entram e saem por dentro das colmeias, na parede da estufa. É que a caixa tem uma passagem secreta na tela só para as abelhas. É o que permite o vai e vem.

“A polinização é muito importante no morango porque aumenta a produtividade e a qualidade do fruto. Reduz 70% a má formação de frutos. E também até o calibre o fruto fica melhor com essa questão da polinização”, explica Andréia.

Certificação

O fertilizante é convencional, não orgânico. Isso não impediu que a propriedade ganhasse um selo verde internacional da Rainforest Alliance - Aliança das Florestas Úmidas. Cafés e chocolates são os produtos mais comuns a ter o selo. O morango que a Márcia é agora o primeiro do brasil com o selo.

Produção pode chegar a 116 toneladas por ano

No início eram 36 toneladas de morango por ano. Com a ampliação pretendida pela família, devem chegar a 116. Sem contar o aumento de produtividade. Hoje, cada pé produz 1 quilo de morango o ano todo. Com a tecnologia Márcia e Luiz querem chegar a 1 quilo e trezentos gramas. Sobre faturamento, eles não gostam de falar. Mas revelam que os morangos já rendem quase dez vezes mais que os aviários da família.

Fonte: Globo Rural - Rede Globo de Televisão...