As portas do Memorial Werner Schinke se abrem para uma exposição que vai além da celebração dos 120 anos do Colégio Martin Luther. É como se cada objeto, carregasse em si um pedaço da história do educandário e das vidas que ele tocou ao longo das décadas. Para quem passou por aqueles corredores, especialmente as ex-alunas internas, visitar a mostra é revisitar uma parte essencial de sua própria história, cheia de lembranças e emoções que jamais se apagaram.
Na roda de conversa que reuniu Lígia, Roseli, Clarice, Rejane e Elaine, antigas alunas internas, as memórias voltaram com força. O riso e as lágrimas se entrelaçaram enquanto cada uma relembrava as travessuras e desafios enfrentados nos anos de colégio. Os relatos, carregados de saudade, eram como capítulos de um livro compartilhado, onde cada uma contribuía com uma história, uma lembrança que aquecia o coração de todas. Ali, eram senhoras relembrando o passado, mas também meninas que, por um instante, voltavam a viver os sonhos e as esperanças de uma juventude que as uniu para sempre.
Mas o legado do Colégio Martin Luther não se encerra nas lembranças. Cada uma dessas mulheres levou consigo, ao deixar o colégio, o conhecimento adquirido, os valores e a força de vontade que as impulsionaram a contribuir de forma significativa para suas comunidades. A exposição no memorial é, assim, uma celebração da história da instituição e do impacto duradouro que ela teve e continua a ter na vida de seus ex-alunos, que, como raízes firmes, continuam a nutrir e a florescer em diversos cantos da sociedade. Airton Engster dos Santos - Coordenador do Memorial de Estrela - Fotos de Vinícius Knecht.
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