Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

segunda-feira, 23 de março de 2020

Colégio Santo Antônio de Estrela comemorou 100 anos em 1998







Em 10 de janeiro de 1898, seis irmãs Franciscanas partiam de Porto Alegre em um barco à vapor, com destino a Estrela, para trazer a esperança de um futuro para os moradores. A escola, hoje conhecida como Colégio Santo Antônio (CSA), havia sido construída um ano antes, com a chegada do Reverendo Francisco Schleipen.

Em 11 de janeiro de 1898, as irmãs foram acompanhadas pelos estrelenses até o prédio construído, onde tudo havia sido preparado, inclusive uma mesa farta no refeitório. A data marca o dia da inauguração e do início da trajetória do CSA.

As irmãs trouxeram um sonho e uma promessa, de plantar uma semente, cujo fruto fosse a educação das crianças, o que permanece até hoje como inspiração na instituição. Com o passar do tempo, o número de alunos e o avanço na educação, aumentaram as demandas, e, aos poucos, ampliações no prédio foram sendo feitas com a ajuda da comunidade.

Em 2005, após anos de trabalho no CSA, a Associação das Irmãs Franciscanas decidiu encerrar as atividades e, com a mobilização escolar, foi criada a Associação de Pais, Professores e Amigos do Santo Antônio (Apasa), que, até hoje, é a responsável pela gestão voluntária e cooperativa da instituição e mantém o modelo de ensino baseado nos princípios franciscanos.

Transformações

Ao longo de sua história, o CSA vem passando por inúmeras transformações, acompanhando o tempo com ideias sustentáveis, cooperativistas e com visão global. E, assim, propondo novas formas de aprendizado, incluindo na educação a tecnologia e ambientes compartilhados.

As coisas boas precisam ser mantidas, mas é necessário inovar mesmo nas coisas do passado”, afirma a diretora, Claudia Argiles da Costa.

O conceito de espaço compartilhado é realizado em conjunto com a Faculdade La Salle e, de acordo com a diretora, favorece o exercício do cuidado com o coletivo, respeito às individualidades e fortalecimento da cidadania global. “Diferentes tempos e etapas de formação convivem de forma harmoniosa, tendo no DNA de cada instituição o propósito de educar e desenvolver o coletivo”, destaca.

No local, a educação é desenvolvida em ambientes confortáveis, com iluminação natural, sistemas de climatização e multimídia em todas as salas. Além disso, há espaços para aulas interdisciplinares. “Os alunos vibram quando é colocado algo novo e isso faz com que, cada vez mais, eles queiram ficar aqui. A escola precisa ser um lugar prazeroso e de mobilidade”, finaliza Claudia.

Imagens do Acervo do Memorial da Aepan-ONG.

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