Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Economia Brasileira e Gaúcha- 03 de agosto de 2016



O governo de José Ivo Sartori promete depositar na manhã desta quarta-feira mais R$ 800 dos salários de julho do Executivo. Com o novo crédito, este será o terceiro desde a última quinta-feira, somando o valor de R$ 1.780 líquidos para cada matrícula. A Secretaria da Fazenda utilizará de recursos de empresas públicas e entidades que ficarão disponíveis no caixa único e do saldo dos depósitos judiciais, que em dois dias, cresceu mais de R$ 40 milhões.

A produção industrial brasileira cresceu 1,1% na passagem de maio para junho. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a quarta alta consecutiva do indicador nesse tipo de comparação.

Apesar disso, a produção teve queda de 6% na comparação com junho do ano passado, marcando a 28ª taxa negativa consecutiva nessa comparação. A indústria brasileira também acumula quedas de 9,1% em 2016 e de 9,8% no período de 12 meses.

Na passagem de maio para junho, as quatro grandes categorias econômicas tiveram alta, com destaque para os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, com crescimento de 2,1%. As demais categorias tiveram as seguintes taxas de crescimento: bens de consumo semi e não duráveis (1,2%), bens de consumo duráveis (1,1%) e bens intermediários, isto é, os insumos industrializados para o setor produtivo (0,5%).

Ainda nesse tipo de comparação, 18 das 24 atividades industriais tiveram alta na produção. Os principais destaques vieram dos veículos automotores (8,4%), de perfumaria, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%), metalurgia (4,7%), confecção de artigos do vestuário (9,8%), artefatos de couro e calçados (10,8%), produtos farmacêuticos (4,4%) e produtos de borracha e de material plástico (2,4%).

Por outro lado, seis atividades industriais tiveram queda na produção na passagem de maio para junho, com destaques para produtos alimentícios (-0,7%), bebidas (-2,6%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e produtos de papel (-2%).

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