As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) serão tema de atividades na Univates no mês de setembro. A programação inicia na próxima quinta-feira, dia 1º, com a exposição “PANCs: um tesouro alimentar”, no Espaço Arte 8. A mostra será composta por mudas e informações sobre dez plantas, organizadas pelo Museu de Ciências Naturais da Univates, além de ilustrações do diplomado Daniel Wallerius, do curso de Design, e poemas da estudante Francieli Spohr, do curso de Ciências Biológicas.
Já na sexta-feira, dia 2, ocorre a palestra “PANCs: modismo ou soberania alimentar?”, ministrada pela médica psiquiatra, agricultora urbana, professora de gastronomia e gastroterapeuta Michele Dornelles Valent. O evento ocorre, a partir das 19h30min, na sala 310 do Prédio 3. Logo após, a partir das 20h30min, no hall do Prédio 8, ocorre a degustação de alimentos feitos pela turma da disciplina de Gastronomia Contemporânea, do curso de Gastronomia da Univates.
A participação nas atividades é gratuita. A palestra possui vagas limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.univates.br/agenda/inscricoes. Mais informações podem ser conferidas pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5504, ou pelo e-mail mcn@univates.br.
Faculdade La Salle de Estrela
mote da palestra que a Faculade La Salle prepara para setembro. Em destaque, o empreendedor tetraplégico Márcio Dal Cin (38), que vai levar uma mensagem de determinação e coragem ao público. Na palestra Dal Cin contará sua trajetória pessoal e profissional mostrando como superou o trauma pós-acidente para se tornar empresário bem sucedido, dono de uma pizzaria delivery.
O encontro é uma iniciativa conjunta do Centro de Empreendedorismo do Vale (CEV), instalado dentro da Faculdade e da Coordenadoria dos Cursos de Extensão. O objetivo da palestra é estimular os alunos e a comunidade a empreenderem mesmo diante das diferentes dificuldades que acontecem na história de cada um. “A iniciativa vai servir também para divulgar os serviços do CEV cuja função é dar apoio aos empreendedores que queiram abrir ou aperfeiçoar seu negócio”, salienta o coordenador do Centro, professor Diego Silva.
Dal Cin contará a sua história, através da fala e música, fazendo analogia com o mundo empresarial. A palestra não aborda simplesmente o trauma pós-acidente. Ele vai revelar como uma pessoa, por meio da motivação, é capaz de instaurar inúmeras mudanças na vida.
O acidente
Há seis anos Dal Cin é cadeirante. O acidente que lhe tomou o movimento das pernas aconteceu em 2010, quando um caminhão chocou-se contra seu veículo. A batida frontal ocorreu em Canoas e mudou a vida de cinco integrantes do carro. Tudo aconteceu em questão de segundos. O caminhão, que não parou para fazer retorno, executando uma manobra inesperada, colidiu com o carro que ele dirigia. O resultado: pescoço quebrado e lesão na medula. Dal Cin para sempre ficaria preso a uma cadeira de rodas. Só um dos ocupantes do veículo saiu ileso. Outro morreu. O passageiro traseiro teve a perna amputada e a mulher ao lado dele sofreu lesões e se recuperou. Mas Dal Cin estaria para sempre afetado: 12 parafusos lhe ajudam a segurar o pescoço. Ele não tem controle sobre suas necessidades fisiológicas. Precisa de ajuda e se programa para fazer as sondagens. O lajeadense chegou a questionar a existência de Deus e por qual razão o fato foi acontecer com ele. Mas passado o momento de vulnerabilidade, decidiu lutar e superar o ocorrido. O amor pela filha Clara e pela esposa o resgataram do fundo do poço. “Chegou um momento em que eu tive de fazer uma escolha, ou esperava a morte chegar ou enfrentaria os desafios para fazer a vida valer a pena”, comenta.
Hoje ele palestra mostrando que é possível escolher viver. Desenvolve temas como trabalho em equipe, liderança, disciplina e perseverança e ensina que o amor redime das adversidades.
Rio Grande do Sul:
O governo José Ivo Sartori (PMDB) anunciou nesta terça-feira, por meio de nota oficial publicada no site do Palácio Piratini, que deverá parcelar os salários do funcionalismo estadual mais uma vez e depositará, nesta quarta nas contas dos servidores públicos estaduais, apenas R$ 800,00. Este é o sétimo parcelamento consecutivo de salários em 2016 e o nono desde o início da gestão do peemedebista à frente do executivo estadual.
Ao contrário das vezes anteriores, quando o anúncio oficial do atraso nos salários foi feito durante entrevista coletiva do secretário da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), desta vez coube à área de comunicação do governo divulgar a informação aos funcionários públicos, feita ao final do dia, véspera da data constitucional para o recebimento dos vencimentos. Nenhuma autoridade do Estado se manifestou à imprensa.
Nos bastidores há a informação de que o secretário da Fazenda não deseja mais fazer os anúncios. Feltes teria considerado que é chegada a hora de o ônus de comunicar à sociedade que os soldados da Brigada Militar, da Polícia Civil e professores, entre outras categorias, ficarão sem a integralidade dos vencimentos, seja assumido também pelo núcleo do Piratini.
De acordo com informações publicadas pelo governo do Estado, os demais depósitos serão feitos conforme a entrada de receitas. Estes depósitos podem ocorrer, de acordo com o governo, já nos próximos dias.
Para quitação da folha líquida de pagamento do Executivo, são necessários R$ 990 milhões. A previsão da Secretaria da Fazenda é de que os salários estejam integralmente depositados até o dia 13 de setembro.
Brasil:
Primeiro presidente na história do país a sofrer um impeachment, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) subiu nesta terça-feira à tribuna do Senado para indicar que votará favorável ao impedimento da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele, no entanto, não confirmou seu voto.
Ao explicar seu voto, o ex-presidente aproveitou para provocar movimentos que, em 1992, pediram a sua condenação e hoje defendem o governo petista: “Faço minhas, hoje, as palavras de dois documentos daquele período”, disse, citando primeiro uma nota assinada em 1º de julho de 1992, por várias entidades, entre elas Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), CGT, União Nacional dos Estudantes (UNE) e Inesc.
“O primeiro diz: 'a constatação de que a crise que abala a nação não é, como se pretende insinuar, nem fantasiosa, nem orquestrada, porém, originada do próprio Poder Executivo, que se torna, assim, o único responsável pela ingovernabilidade que ele mesmo criou e que tenta transferir para outros setores da sociedade'. Como disse, faço minhas, hoje, as palavras acima”, disse Collor.
Em seguida, o senador citou outra nota, também da época de seu impeachment, assinada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que diz: “O país não vive, como alardeiam setores mais radicais, qualquer clima de golpe até porque a nação não suporta mais tal prática. O que o povo brasileiro deseja, e tem manifestado seguidamente, é a decência e a firmeza traduzidas na transparência e probidade no trato da coisa pública”.
No discurso, Collor lembrou detalhes do processo que sofreu em 1992, que culminou na sua condenação pelo Parlamento e afastamento da política por 14 anos – embora tenha sido absolvido posteriormente dos crimes pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Mundo:
A Coreia do Norte executou seu ministro da Educação, Kim Yong-Jin, conforme relatório desta quarta-feira publicado pela Coreia do Sul, confirmando as informações sobre um novo expurgo envolvendo altos dirigentes em Pyongyang. Kim foi executado por um pelotão de fuzilamento em julho, acusado de ser "um agitador contrário ao partido e inimigo da revolução", informou um funcionário do ministério, que pediu para não ser identificado.
O ministério da Unificação acrescentou que outros dois dirigentes norte-coreanos foram enviados a campos de reeducação, incluindo Kim Yong-Chol, que atuava nas relações bilaterais. Desde que Kim assumiu a chefia do Estado, em dezembro de 2011, já ocorreram vários expurgos, incluindo a execução de seu tio, acusado de alta traição e corrupção.
Jang, marido da irmã do finado Kim Jong- Il, teve um papel-chave na consolidação da liderança do inexperiente Kim, convertendo-se em uma espécie de "eminência parda" do regime de Pyongyang até cair em desgraça.
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