Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Prefeito de Estrela Aloysio Valentim Schwertner 1956 a 1959

Aloysio Valentim Schwertner Assume a Prefeitura para mandato entre 1956 e 1959

Eleições de 1955 em Estrela: Aloysio Valentim Schwertner Assume a Prefeitura em Disputa Acirrada

Em 3 de outubro de 1955, os eleitores de Estrela voltaram às urnas para eleger um novo prefeito e nove vereadores para o mandato de 1956 a 1959. O pleito foi marcado pela vitória de Aloysio Valentim Schwertner, que obteve 2.952 votos, o equivalente a 52% dos votos válidos. Schwertner derrotou o candidato Fredolino Stapenhorst, que concorreu novamente após ser vice-prefeito, mas recebeu 2.633 votos, não conseguindo garantir a vitória.

Na disputa pela Câmara de Vereadores, foram eleitos nomes de destaque na política local, como Ito João Snel, Renato Alves de Oliveira, Evaldo Velho Osório, Guillibaldo Ahlert e Aloysio Pedro Knecht. Também integraram o legislativo municipal figuras importantes como Oscar Leopoldo Kasper, Oscar Willy Schwambach, Wilibaldo Wiethölter e Ivo José Hoss, que, juntos, desempenharam papéis fundamentais no debate e na definição das políticas públicas de Estrela durante aquele período.

Um fator importante que influenciou o número de eleitores nessa eleição foi a emancipação do distrito de Roca Sales, ocorrida em 1954, o que reduziu significativamente o número de eleitoras em Estrela.

Artigo: Airton Engster dos Santos - Publicado no Jornal Nova Geração

domingo, 13 de outubro de 2024

As Crianças e o Futuro de Estrela no Rio Grande do Sul

 




Crônica: As Crianças e o Futuro de Estrela

Deus, com sua infinita bondade, abençoa as crianças desde o momento em que abrem os olhos para a luz. Que Ele permita que essas crianças tenham lares cheios de amor, onde a bondade e o carinho sejam os pilares. Lares onde o sorriso de uma mãe e o abraço de um pai sejam o refúgio seguro em meio a qualquer tempestade. Que elas possam crescer rodeadas de afeto, nunca conhecendo a dor do abandono ou a tristeza da falta.

Que cada refeição seja uma bênção à mesa, e que os alimentos sejam sustento e a expressão de cuidado. Para que seus corpos cresçam fortes e saudáveis, capazes de correrem livres pelos campos verdes de Estrela, enquanto suas mentes florescem nas salas de aula, recebendo uma educação de qualidade que lhes abrirá portas e lhes dará asas para voar longe.

Mais do que aprender a ler e a escrever, que essas crianças possam ser educadas para a vida, para o bem, para o respeito ao próximo. Que a compaixão e a solidariedade sejam lições tão importantes quanto a matemática ou a geografia. E que o brincar, essa magia da infância, seja um direito sagrado. Que a imaginação voe solta, seja nos jogos de bola pelas ruas, seja nas brincadeiras de faz-de-conta. Que a felicidade seja uma constante, um estado natural de ser.

Protegê-las de toda violência é um dever de todos nós. Que jamais sejam feridas pelas sombras da maldade, que suas almas permaneçam intocadas pelo medo ou pela dor. Que os adultos que as cercam – pais, professores, vizinhos – saibam zelar por elas com a dedicação de quem guarda um tesouro.

Estrela, com seu coração acolhedor e suas raízes profundas, deve ser o berço de um futuro brilhante. E esse futuro começa com as crianças. Que seus passos sejam leves, mas firmes; que seus sonhos sejam grandes, mas alcançáveis; que suas vidas sejam conduzidas pelo amor, pelo cuidado e pela esperança. Porque, em cada sorriso infantil, reside a certeza de que o amanhã pode, sim, ser melhor.

Deus abençoe as crianças de Estrela e do Brasil. Que elas tragam ao mundo um amor que, até então, jamais existiu. Um amor que transforme, que renove, que faça nascer, dia após dia, uma nova era de paz e harmonia.

Airton Engster dos Santo - Escritor

Campeão Amador de Estrela: União, vice Delfinense e terceiro colocado Atlético Estrelense







Campeões e destaques do Amador de Estrela são premiados

Festa de encerramento do municipal que envolveu oito clubes na disputa do Troféu Rafael Origuella ocorreu na noite desta quinta-feira (10), na sede campestre da Soges

A temporada 2024 do Campeonato Municipal de Estrela chegou ao fim definitivamente, agora também em seus bastidores, mas com clima de descontração e revelações. A disputa que iniciou em março e teve decidido seu campeão no último mês teve, na noite desta quinta-feira (10), a festa de encerramento. Em evento realizado no Salão Panorâmico da sede campestre da Soges, foram premiados os campeões, craques, revelações e os destaques do troféu que neste ano teve como homenageado, em seu nome, Rafael Origuella, pessoa de legado histórico na fundamentação do futebol de Estrela e região. Familiares de Origuella marcaram presença.

O Amador teve a organização da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer (Setcel) e contou com o apoio da Imobiliária Nova Era e apoio da Pro Sport. Colocou “em jogo” o Troféu Rafael Origuella, envolveu oito clubes e previa em sua primeira fase a disputa de sete rodadas e depois os mata-mata. Iniciou em março e em meio às paralisações em razão da enchente e dos períodos chuvosos só foi finalizado em setembro. Neste período, foram dez rodadas (algumas divididas em mais de um final de semana) e 36 partidas, com 99 gols marcados e média de 2,8 por duelo. A artilharia do certame ficou com Jorge de Souza, o “Jorginho”, do São Luís, com 9 gols. Denilson Natã da Silva (Arroio do Ouro) marcou sete vezes e Josias de Oliveira (Atlético Estrelense) seis. Na grande final, o União superou a Delfinense por 1 a 0 na Delfina (08/09) e segurou o empate por 1 a 1 diante da sua torcida (15/09), sagrando-se hexacampeão e se isolando como maior vencedor da história do certame.

Premiação

Além do campeão União, do vice Delfinense e do terceiro colocado Atlético Estrelense, foram premiados o campeão da Disciplina, Amigos do Dossul. De forma individual, foram condecorados os craques das dez rodadas; atleta revelação; destaques como treinador, goleiro e jogador; como ainda o maior artilheiro, conforme tabela abaixo.

Homenagem

A cerimônia contou com a presença de familiares de Rafael Origuella, que nasceu em São Leopoldo no dia 5 de fevereiro de 1939; foi casado com Nilsa Origuella e teve três filhas: Carmem, Elisângela e Leila; e os netos Diego, Fábio, Rafaela e Miguel. Faleceu em julho de 2017. Ao longo de sua história, dedicou parte de sua carreira à Brigada Militar, onde serviu em diversos municípios até se aposentar. Na sua trajetória, sempre demonstrou interesse e paixão pelo esporte. Quando morou em Arroio da Seca, hoje Imigrante, atuou como treinador de uma equipe amadora e foi responsável por criar um time de futebol feminino, algo pouco comum para a época. Origuella entrou para a história do Estrela FC ao comandar a equipe pela primeira vez em 1º de setembro de 1974, durante a Copa Cícero Soares, em uma jornada inesquecível para o clube.

Elisângela Origuella foi uma das representantes da família na cerimônia, e recebeu uma placa de homenagem. “Fico muito feliz, grata, e como não poderia deixar de ser, emocionada. Meu pai, como militar, era bastante rígido na sua educação. Mas tinha um coração enorme e uma paixão incrível pelo futebol amador e tudo o que ele envolve. Não tenho dúvidas que se esta homenagem tivesse sido em vida estaria em lágrimas. Em nome da família, muito obrigada por tudo.”

O titular da Setcel, Joel Barcelos Mallmann, agradeceu o empenho de todos os envolvidos na realização do certame, o terceiro após o mesmo ser retomado após uma década de paralisação. “Sei o esforço, não somente de minha equipe de trabalho, mas de todos vocês, para a realização de mais este campeonato, marcado este ano pelas enchentes e períodos chuvosos, apenas mais alguns ‘adversários’ que foram ‘driblados’ por todos”, disse. “Precisamos fazer com que este importante legado que o futebol de interior, bairro, em sua essência, promove, para que o mesmo continue fomentando a integração entre atletas, torcedores, incentivando o esporte entre jovens e sendo uma alternativa de renda para as comunidades. Desejo que os gramados de Estrela sigam repletos de jogadores e dirigentes, vocês e outros que estão por vir, e nossas comunidades continuem celebrando essa festa”, comentou.

Premiados

CRAQUES DAS RODADAS:

1ª Rodada – Paulo Araújo – Aimoré
2ª Rodada – Darlan Delfino – São Luís
3ª Rodada – Denilson Da Silva – Arroio do Ouro
4ª Rodada – Jorge De Souza – São Luís
5ª Rodada – Eduardo Petter – São Luís
6ª Rodada – Josias Oliveira – Atlético Estrelense
7ª Rodada – Natã Rochenbach – Atlético Estrelense
Quartas De Finais – Cristiano Ferreira – Aimoré
Semifinais – Marcos Guevedi – União
Finais - Yuri Moura – União

ATLETA REVELAÇÃO
- William da Rocha Moreira - Delfinense

GOLEIRO DESTAQUE
- Leonardo Sulzbach - Delfinense

TREINADOR DESTAQUE
- Vanderlei Gregory, o Nico - Delfinense

ARTILHEIRO
- Jorge de Souza, São Luís – 9 gols

CRAQUE DO CAMPEONATO
- Marcelo Petry - União

TERCEIRO COLOCADO
Atlético Estrelense

VICE-CAMPEÃO
Delfinense

TROFÉU DISCIPLINA
Amigos do Dossul

CAMPEÃO
Sociedade Esportiva União


Prefeito de Estrela Oscar Leopoldo Kasper 1947-1951

Estrela em 1947: Prefeito Oscar Leopoldo Kasper e a Renovação Política Local


Em 1947: Oscar Leopoldo Kasper e a Renovação Política Local

As eleições municipais de 1947 em Estrela, foram um marco importante na política local, destacando-se pelo clima de retomada democrática após o período do Estado Novo no Brasil. O Partido Social Democrático (PSD) lançou Oscar Leopoldo Kasper como candidato à chefia do governo municipal, apresentando um plano de governo focado em três áreas prioritárias: o ensino, o desenvolvimento das estradas e a melhoria da infraestrutura de energia elétrica.

Nas urnas, Kasper obteve uma vitória expressiva, conquistando 3.673 votos, superando seu adversário, Artur Buchmann, que obteve 2.572 votos. Ele assumiu o cargo em 9 de dezembro de 1947, em um momento crucial para o desenvolvimento local, com grandes desafios, como a expansão da rede elétrica e a melhoria das condições de transporte e educação.

Além da eleição para prefeito, também foram escolhidos os nove vereadores que integrariam a Câmara Municipal, conforme previsto na Constituição da época. Os eleitos foram: Alberto Schmitz, Adolfo Lautert, Wilibaldo Wiethölter, Ruben Gerhardt, João José Horn, Ewaldo Ahlert, Fridolino Stapenhorst, João Spies e Irineu Danunzio Rota.

Airton Engster dos Santos - Escritor
Matéria publicada no Jornal Nova Geração

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A Gaveta de Sentimentos Bons por Airton Engster dos Santos



A Gaveta de Sentimentos Bons

Há uma gaveta dentro de nós onde guardamos as lembranças mais preciosas. Não é uma gaveta qualquer, dessas que acumulam papéis ou chaves esquecidas. É uma gaveta que abrimos de tempos em tempos, cheia de momentos que carregam o peso leve da saudade e o brilho de sorrisos passados.

Lá dentro estão as risadas de um dia comum que se tornou inesquecível, as conversas despretensiosas que, sem que soubéssemos, moldaram quem somos. Estão os abraços demorados, os olhares que diziam tudo sem precisar de palavras. O tempo passa, mas esses instantes ficam suspensos, como fotografias de uma vida bem vivida, mesmo que às vezes pareçam distantes.

Para vocês, amigos e família, quero que saibam que nessa gaveta estão vocês, em cada gesto de carinho, em cada palavra de apoio, em cada conquista que celebramos juntos. E quando a saudade aperta — aquela que nos faz pensar que não vamos conseguir, que o caminho é solitário demais — é nessa gaveta que encontro força. Lá, vocês estão comigo, me lembrando que nunca estamos verdadeiramente sós.

A vida é assim, um ciclo de chegadas e partidas, de encontros e despedidas. Mas o que nos une é muito mais forte do que o tempo ou a distância. O que vivemos juntos não se apaga, permanece em cada batida do coração, em cada sorriso que ecoa pela memória.

Então, quando o peso do dia parecer maior do que o de costume, fechem os olhos e abram essa gaveta. Sintam o calor de tudo o que já vivemos e deixem que essas lembranças doces revigorem o espírito. Porque, no fim, o que realmente importa não são as grandes conquistas, mas os pequenos momentos compartilhados com quem amamos.

Que essa crônica seja um lembrete: nossa gaveta de sentimentos bons está sempre ao nosso alcance. E cada um de vocês é parte desse tesouro que guardo com tanto carinho.

Com amor,
Airton Engster dos Santos