Corsan apresenta estudo sobre sistema de esgotamento sanitário
Representantes da empresa reuniram-se com o Governo de Estrela na manhã desta quarta-feira
As divergências em torno do descumprimento de alguns itens do contrato firmado com o município de Estrela, por parte da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), estão mais perto de serem resolvidas. Isso após reunião realizada na manhã desta quarta-feira (19.04), na prefeitura, com representantes das duas partes envolvidas. Um Estudo Técnico Conceptivo do Sistema de Esgotamento Sanitário do Município foi entregue ao Governo Municipal e agora será analisado.
Assinado em 2014, o contrato prevê 25 anos para a Companhia fazer um investimento de R$ 50 milhões e implementar este sistema. No mesmo período, outros R$ 15 milhões devem ser investidos para manter e qualificar o abastecimento de água na cidade. Entre as exigências pontuais, ampliar em dez quilômetros as redes de água em pontos estratégicos de desenvolvimento para Estrela; a repavimentação de 10 mil metros quadrados de ruas danificadas com troca de tubulação; garantia do abastecimento de água nos novos loteamentos do município; redução em 50% da tarifa nos imóveis do município (postos de saúde, escolas), entre outros. O governo de Estrela afirma que muitos pontos não foram cumpridos pela estatal.
Participaram do encontro representantes do governo, entre eles o prefeito Rafael Mallmann e o secretário do Meio Ambiente, Hilário Eidelwein, e dirigentes da Companhia, como o diretor de Expansão, Marcus Vinicius Cabelon. Foi ele quem explicou alguns dados do estudo, numa discussão que durou mais de três horas. De acordo com o prefeito, o encontro foi produtivo e mostrou evolução quanto ao impasse. “Agora temos um estudo. Vamos, junto com a Secretaria do Meio Ambiente, analisar o projeto, fazer ajustes caso necessário, ver a viabilização de alguns pontos que possam não ter sido atendidos. Caso aprovado, vamos dar prosseguimento ao processo, que é buscar as licenças ambientais. Então, com elas em mãos e em conjunto com a estatal, partiremos para a elaboração de um plano de ação, cronograma de obras e seu início”, destacou Mallmann. Ele não deu prazo para estas etapas, pois diz tratar-se de um estudo complexo. Garante, no entanto, que será tratado em regime de urgência.
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