O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que a flexibilização da política monetária (redução da taxa básica de juros) dependerá de um conjunto de fatores da economia, entre eles o controle da inflação e a redução de incertezas com o ajuste fiscal. A declaração foi feita em evento com empresários em São Paulo, na noite desta quarta-feira (22).
Ilan apontou que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai avaliar a combinação dos egfeitos dos preços dos alimentos, além dos componentes da inflação oficial (IPCA)que indiquem o que ele chama de uma "desinflação" e a redução das incertezas sobre o ajuste fiscal em suas próximas decisões de política monetária. A taxa Selic está mantida atualmente em 14,25%.
Regime de câmbio
Goldfajn voltou a defender o regime de câmbio flutuante, mas ponderou qyue o BC pode usar as ferramenras disponíveis de controle cambial quando julgar necessário.
"O BC também contribuirá para o regime de câmbio flutuante (...). Isso não impede que o BC, quando e se estiver presente e sem ferir as premissas deste regime, use com parcimônia e de forma previsível as ferramentas cambiais que se dispõe", disse.
Ele acrescentou que os chamados swaos cambiais (que equivalem à oferta de dólares no mercado futuro, com efeito de controle sobre o dólar) tem mitigado a volatilidade da moeda frente ao real "sem alterar a tendência no mercado de câmbio".
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