Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS) fazem um protesto em frente ao Palácio Piratini desde as 10h desta segunda-feira (25). Eles estão em greve há duas semanas.
Os grevistas reivindicam melhorias na estrutura dos locais onde são realizados os exames práticos de direção, a execução pelo governo das progressões e promoções de carreira, reajuste de salários de 26,7%, que corresponde a perdas inflacionárias dos últimos quatro anos, e o fim da cobrança de coparticipação no vale-alimentação.
Segundo o Sindet, o sindicato que representa a categoria, 20 mil exames práticos e teóricos de direção deixaram de ser feitos desde o início da mobilização. O Detran ainda não atualizou os números. Na semana passada, a estimativa do órgão era de que 62% dos servidores estavam em greve, 14% afastados e 24% exercendo as atividades normalmente.
Ainda não há previsão de um novo encontro entre grevistas e representantes do governo do estado.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta manhã, o secretário estadual de Administração, Raffaele Di Cameli, qualificou a greve como inoportuna, já que o Estado está em crise e que os servidores do órgão recebem acima da média dos demais trabalhadores do Executivo. Uma das soluções apontada pelo secretário para tentar minimizar os efeitos da paralisação é prorrogar os contratos emergenciais com terceirizados.
O Detran tem hoje 800 servidores e cerca de 140 contratos emergenciais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário