Aúdios divulgados pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostram o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), sugerindo um "pacto" para barrar a Lava Jato em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Jucá disse que "não deve nada a ninguém" e que as frases foram tiradas de contexto, mas horas depois anunciou que vai se licencia do ministério. O presidente em exercício Michel Temer diz que Jucá fica afastado até que informações "sejam esclarecidas".
Responsável pela gravação, Sérgio Machado negocia acordo de delação premiada. O PSOL acionou a PGR para pedir a prisão de Jucá e o PDT vai pedir a cassação do mandato de senador dele. Dilma disse que o áudio deixa "evidente" o caráter "golpista" do impeachment.
Sob vaias, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi ao Congresso entregar a proposta de revisão da meta fiscal do ano, que prevê rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas. Temer foi recebido com protesto e gritos de "golpista".
A Tropa de Choque usou jatos d'água, bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes que acampavam perto da casa de Temer em SP. Não pode fechar via, disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre o fim do ato.
Manifestantes voltaram a ocupar a Fazenda Esmeralda, no interior de SP, que o MST afirma ter ligações com Temer; ele nega. Mesmo após a recriação do Ministério da Cultura, prédios públicos ligados ao ministério continuam ocupados em 21 capitais.
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