Mas Renan Calheiros (PMDB-AL) ignorou a decisão, chamou-a de "brincadeira com a democracia" e manteve o trâmite do processo. Um resumo do parecer foi lido no Senado e o possível afastamento de Dilma começa a ser decidido na quarta.
Maranhão rebateu Renan e disse que não "brincando de fazer democracia", mas é preciso "corrigir vícios que certamente poderão ser insanáveis no futuro". A Mesa Diretora da Câmara estuda revogar o ato de Maranhão, segundo o primeiro-secretário.
Dilma pediu cautela a aliados, e Cardozo admitiu ter falado com Maranhão sobre anular a votação. Juristas divergem sobre o ato. Veja a repercussão na Câmara e no Senado.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi levado à PF para depor sobre suposta ligação com uma empresa suspeita de comprar decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), vinculado à Fazenda.
O depoimento faz parte da 7ª fase da Operação Zelotes, realizada pela PF em 5 estados (SP, PE, CE, PB e SC) e no DF. Além da condução do ex-ministro, a PF cumpriu 27 mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva.
O senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) foi ao Senado pela 1ª vez desde a sua prisão na Lava Jato para se depender de uma possível cassação de seu mandato. Delcídio afirmou que é "acusado de obstrução de Justiça", mas que isso não é um crime grave.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, no entanto, deu aval para votar nesta terça (10) o parecer do Conselho de Ética que pede a cassação do mandato de Delcídio.
G1
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