Após rebaixar a nota de crédito do Brasil e de 31 empresas, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) comunicou a redução do rating de 13 instituições financeiras do país. Entre elas estão os principais bancos públicos do país. Perderam o grau de investimento Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
As notas dessas instituições foram reduzidas de BBB- para BB+, com perspectiva negativa. A S&P afirma que a proposta orçamentária para 2016, prevendo déficit em vez do superátiv primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas de um país), contribuiu para a decisão. De acordo com a agência, a proposta orçamentária com déficit “reflete desacordo sobre a composição e magnitude das medidas necessárias para reparação da derrapagem das finanças públicas”.
A nota também cita o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a presidente Dilma Rousseff, afirmando que a coesão entre Levy e o gabinete da Presidência da República diminuiu.
São as seguintes as instituições financeiras rebaixadas pela Standard & Poor's:
Banco Safra S.A.
Banco Bradesco S.A.
Banco Citibank S.A.
Itaú Unibanco Holding S.A.
Itaú Unibanco S.A.
Banco BTG Pactual
Banco Pan S.A
Banco Santander (Brasil) S.A.
Banco do Nordeste do Brasil S.A.
Banco do Brasil S.A.
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A.
Caixa Econômica Federal S.A
Banco Nacional de Desenvolvimento Social S.A (BNDES)
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