A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) criticou o pacote apresentado pelo governo federal na segunda-feira, para equilibrar as contas no ano que vem. O objetivo é cortar R$ 26 bilhões em despesas, aumentar impostos e recriar a CPMF.
O presidente em exercício da Fiergs, Claudio Bier, disse que as medidas foram recebidas com apreensão. "É um pacote de alto risco, pois onera o setor produtivo numa situação de crise, ou seja, corremos a séria ameaça de a economia travar", avalia. Segundo ele, dos R$ 64 bilhões do ajuste pretendido, menos da metade (40%) recai sobre cortes do setor público. "A maior parte (60%) significa uma nova carga de custos para o setor privado", argumenta.
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