Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Município de Estrela recebe doação de cestas básicas da Igreja Cristo Vive




Município recebe doação de cestas básicas da Igreja Cristo Vive
Alimentos serão destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social

A Igreja Cristo Vive está doando ao município, para serem distribuídas a famílias em situação de vulnerabilidade, 40 cestas básicas. Parte foi entregue esta semana à primeira-dama Carine Schwingel pelos pastores Wagner Calheirana e Vinicius Guzzo. Os gêneros alimentícios foram angariados junto à comunidade e adquiridos também com recursos da instituição. De acordo com a primeira-dama, a distribuição será feita a partir do cadastro das famílias nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

A campanha, segundo os pastores, vai continuar. “No tempo em que vivemos precisamos ajudar uns aos outros, amar uns aos outros. Não por motivações políticas, ou para parecermos bons, mas porque é o propósito maior para o qual existimos: vivermos unidos”, diz Vinicius Guzzo. Segundo ele, não é possível ficar em casa, confortáveis, sabendo que na comunidade há pessoas que sequer têm o que por na mesa para sua família. “É hora de nos unirmos. Hora de estender a mão. Não deixar ninguém para trás. Não esperar do governo ou de outros. Esperamos que todos se mobilizem e façam alguma coisa. Precisamos olhar para os menos favorecidos e estender as mãos”, afirma.

Em nome do governo municipal a primeira-dama agradece as ações da comunidade, empresas e instituições como a Igreja Cristo Vive, no sentido de minimizar os problemas. Ela cita, por exemplo, iniciativas como a do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), que repassou recursos do Fundo para que a prefeitura pudesse adquirir produtos para auxiliar as famílias que necessitam de apoio neste momento de dificuldades.

Estrela ingressou na Justiça com ação que solicita, ao Governo do Estado, que refaça o cálculo da Bandeira Vermelha.



Estrela pede revisão de critério que definiu bandeira para o Vale do Taquari

Governo Municipal ingressou com ação na Justiça e argumenta que não foram contabilizados quatro leitos de UTI

O município de Estrela ingressou na Justiça com ação pela qual solicita, ao Governo do Estado, que refaça o cálculo da tabela do distanciamento social controlado, que atribuiu ao Vale do Taquari a Bandeira Vermelha. A Administração argumenta que quatro leitos de UTI não foram considerados quando da elaboração do estudo, que se computados poderão reclassificar a bandeira. A ação contraria o Decreto Estadual n° 55.241, justamente por ele atribuir à região dos Vales uma bandeira diferente daquela que deveria ter sido. 

Conforme o prefeito Rafael Mallmann, no dia 8 de maio foram cadastrados dois leitos de UTI que não foram contabilizados quando o Governo do Estado concluiu o estudo, bem como havia dois pacientes de outras regiões internados na UTI do Hospital Estrela. Para Mallmann, se o Vale baixar este indicador – sendo consideradas as situações que aponta na ação – o Vale do Taquari seria Bandeira Laranja e não Vermelha. Na tarde de terça-feira (12.05) Mallmann esteve reunido com um grupo de prefeitos em Lajeado, onde colocou o assunto em pauta. Por fim, decidiu ingressar com a ação.]

O procurador jurídico do município, Guilherme Gewehr, explica que no processo, além dos argumentos apresentados, é importante a reclassificação para que sejam aplicadas as corretas medidas sociais de distanciamento e outras no que se refere ao enfrentamento e ao combate à pandemia do novo coronavírus.

Distanciamento controlado

Conforme o grau de risco em saúde, cada região recebeu uma bandeira nas cores amarela, laranja, vermelha ou preta. O monitoramento é semanal, e a divulgação ocorre aos sábados, com validade a partir da segunda-feira seguinte. Os protocolos obrigatórios devem ser respeitados em todas elas. Além disso, cada setor econômico tem critérios específicos que variam de acordo com a bandeira. Para maior conhecimento do modelo de Distanciamento Controlado, o que este permite ou não, acesse o site www.distanciamentocontrolado.rs.gov.br/, que também pode ser acessado no link Coronavírus na página principal do site www.estrela.rs.gov.br.

Conversa na Escadaria com Airton Engster dos Santos, Eduardo Wagner e Ricardo Wagner
















Fotos da Live "Conversa na Escadaria" - na quarta-feira (13.05.2020) - com o escritor Airton Engster dos Santos, engenheiro Eduardo Wagner e Dr. Ricardo Wagner...Na pauta: Os municípios no pós pandemia! Produção de Cristhofer Pereira e técnica de Felipe Felix....

quarta-feira, 13 de maio de 2020

CIC Vale do Taquari apela para a procuradoria-geral de Justiça do Rio Grande do Sul para solicitar a reabertura dos frigoríficos


CIC Vale do Taquari apela para a procuradoria-geral de Justiça do Rio Grande do Sul para solicitar a reabertura dos frigoríficos

A Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC Vale do Taquari) encaminhou nesta quarta-feira (13) um ofício para o Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Dr. Fabiano Dallazen. O documento foi entregue via Federasul, com apoio do vice-presidente regional da Federação de Entidades Empresariais do RS na região, Renato Lauri Scheffler. A entidade defende que o fechamento de unidades industriais é um equívoco. Na semana passada, uma ação civil pública determinou a suspensão parcial do frigorífico Minuano e a paralisação total, por 15 dias do frigorífico BRF, ambos em Lajeado.

O fechamento de cadeias produtivas de suíno e frango restringe as atividades econômicas de milhares de produtores familiares, de centenas de transportadores de insumos e transportadores dos animais vivos, além da flagrante violação ao bem-estar animal. O documento cita o relato de uma propriedade que deixou de abater mais de 1.350.000 aves (as quais, em não podendo mais ficar alojadas são enterradas, vivas e, caso o produtor não disponha mais de recursos para alimentá-las, se devoram,). O relato ainda diz que tiveram que ser descartados mais de 1 milhão de pintos, somente nesta semana, por falta de alojamento nos aviários que, normalmente, estariam vazios e higienizados para recebe-los.

Preocupa ainda o efeito multiplicador dessas paralisações na nossa região, em todos os setores da economia local, com reflexos diretos no bem-estar social e, de direito à vida, em todos os sentidos envolvidos. Além disso, de acordo com as indústrias, os funcionários estão sob controle e monitoramento, com assistência da empresa (em caso de confirmação da Covid-19) e com o fechamento estariam fora de qualquer controle eficaz, aumentando o risco à vida dos trabalhadores das indústrias fechadas, assim como dos seus familiares e dos que com eles convivem.

Por fim, a CIC Vale do Taquari solicita uma maior discussão entre as promotorias de justiça, classe produtora e indústria para implantação dos melhores mecanismos de funcionamento nas empresas afim de evitar o fechamento das atividades.

Conversa na Escadaria com Airton Engster dos Santos, Eduardo Wagner e Ricardo Wagner


Conversa na Escadaria - Live na quarta-feira (13.05.2020) - 20h - com o escritor Airton Engster dos Santos, engenheiro Eduardo Wagner e Dr. Ricardo Wagner...Na pauta: Os municípios no pós pandemia!

Mallmann anunciou hoje que vai ingressar na Justiça solicitando a revisão da decisão do governador do Estado



Prefeito de Estrela Rafael Mallmann anunciou hoje que vai ingressar na Justiça solicitando a revisão da decisão do governador do Estado em colocar o Vale do Taquari como bandeira vermelha.

Isso porque entende que no dia que o Estado rodou a base de cálculo para definição das bandeiras, não levou em consideração dois leitos novos de UTI do Hospital de Estrela que foram colocados à disposição do RS na tarde do mesmo dia.

E que o governo do Estado calculou o índice de disponibilidade de UTI incluindo pacientes de outras regiões, puxando o índice para vermelho ao invés de laranja.
Entre as mudanças das bandeiras, a redução das exigências. Entre elas, a possibilidade de reabertura do comércio com restrições.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Coronavírus - Amvat questiona bandeira vermelha na região - Está sendo discriminada por Eduardo Leite




Amvat questiona bandeira vermelha na região

Associação vai enviar documento ao governo do Estado solicitando revisão da classificação do Vale em relação à pandemia

Os prefeitos da região decidiram, em assembleia geral da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), nesta segunda-feira (11.05) à tarde, em Encantado, elaborar um documento questionando a classificação de bandeira vermelha para todas as cidades do Vale no que diz respeito à pandemia provocada pelo Coronavírus. 

O documento será enviado nesta terça-feira (12.05) ao governo do Estado. Para alguns prefeitos presentes à reunião, o Vale do Taquari está sendo discriminado. Eles não concordam que todos os municípios precisem manter
o comércio fechado, por exemplo, já que a situação mais grave ocorre nas cidades maiores, como Lajeado. Para os gestores, há uma grande preocupação, também, em relação à interdição de um frigorífico de Lajeado. “Quase todas as nossas cidades são produtoras de proteína. 

O que os nossos produtores vão fazer com os animais que ficam em suas propriedades?”, questionou o presidente da Amvat, Marcos Martini, que também é prefeito de Nova Bréscia.

O documento, em nome da Amvat, será elaborado pelo diretor da Consultoria em Direito Público (CDP), Gladimir Chiele, que palestrou sobre o tema "Medidas administrativas e legais para o fechamento das contas", na assembleia desta segunda-feira. 

Durante a palestra, Chiele também criticou algumas medidas adotadas pelos decretos do governo do Estado, que acabam restringindo a ação dos municípios. “É uma crise que vai destruir a economia em alguns casos e ninguém conhece mais o âmbito local do que o próprio prefeito para saber como agir”, defende.

Para Chiele, não há uma fórmula para os gestores administrarem neste momento. “Nunca passamos por essa situação, é um período irregular. Nós temos um decreto de calamidade no Estado que permite os gestores tomarem
medidas excepcionais. 

O que precisamos é manter o princípio da razoabilidade, nunca abrindo mão da fiscalização e da transparência”, enfatiza. 

O advogado destaca ainda que é momento de negociar. “Temos que negociar com aqueles que nos prestam serviços, mantendo um pagamento para que eles consigam se manter e possam voltar a nos prestar esse
serviços após a pandemia. Não dá para deixar ‘quebrar’. 

Os municípios, que vão perder arrecadação, e as empresas precisam chegar vivos ao fim do ano, por isso, medidas devem ser tomadas agora”, frisa.

Durante a assembleia foram seguidas todas as recomendações de prevenção ao Coronovírus, como o distanciamento, disponibilização de álcool gel e uso de máscara.