Tentativa de salvamento do menino |
O corpo do menino Gustavo Nunes de Souza, de cinco anos, morto nessa terça-feira por um cão pitbull, está sendo velado na capela municipal de Capão da Canoa. O translado do corpo foi feito durante a madrugada. O sepultamento está marcado para às 16h, no Cemitério Municipal da cidade.
Gustavo brincava na casa do vizinho com a filha do dono do animal, de 11 anos, quando aconteceu a tragédia . A dupla jogava videogame e o menino resolveu ir até o pátio da residência para se banhar numa piscina plástica que ficava próxima do animal, segundo explicou a delegada Valquiria Meder. O cão estava amarrado, mas conseguiu alcançar a vítima. A policial confirmou que as crianças estavam sozinhas no momento do incidente, na rua Gaspar Grizza, bairro Santa Luzia.
A criança foi reanimada e levada ao Hospital Santa Luzia, no município. Em função da gravidade dos ferimentos, foi transferida de helicóptero para o HPS de Porto Alegre. Uma das mordidas do animal foi no pescoço do menino.
Os policiais tiveram de conter populares, que queriam invadir a residência do proprietário do animal. O cão foi sacrificado por um policial depois de ter sido ferido por um morador do bairro Santa Luzia, que utilizou um espeto para fazer o cão soltar a criança atacada.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a possibilidade de crime de homicídio culposo (sem intenção de matar). A delegada Valquíria Meder afirmou que um levantamento no local apurou que o animal era mantido em condições adequadas de segurança. Desta forma, a Polícia Civil abriu inquérito pelo crime de lesão grave culposa, sem descartar a hipótese de indiciamento. Os depoimentos dos envolvidos no caso devem começar até o fim da semana.
Vizinhos alertaram
A presença de Tigre, o pitbull que atacou Gustavo, era temida por moradores da rua Gaspar Grizza. Vizinhos relatam que era comum o cão andar solto pela rua, o que assustava principalmente as crianças. “Ele pulava o muro e rasgava o lixo da lixeira, tanto de noite quanto de dia”, contou a doméstica Evanete de Souza Quadros, 39 anos, que disse ter visto o ataque.
Alguns moradores chegaram a reclamar com o dono do animal para que tirasse ele do local. “Muita gente foi dar queixa. Quando ele ficava na rua todo mundo ficava assustado”, contou a diarista Maria Aparecida Negruni de Fraga, 46 anos, prima da vítima.
Essa raça tem que ser exterminada para que mais casos desses não aconteçam. Se não for possivel o exterminio que eles sejam criados em lugares isolados das cidades. E não venham me falar que se o cachorro é criado com disciplina e amor ele não ataca. Esse animal tem a "personalidade" violenta, quanto menos esperarele pode atacar.
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