Diretor da STE, Adriano Panazzollo |
Reunião do Comitê na UCS, em Caxias do Sul |
Relatório apresenta primeiras conclusões sobre a Bacia Taquari-Antas
O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas já tem os primeiros resultados do estudo sobre a água que compõe o sistema hídrico dos 119 municípios de sua base. O relatório preliminar compreende uma etapa do Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Anta e foi apresentado pela empresa Serviços Técnicos de Engenharia SA (STE) na última sexta-feira (01/07), em reunião do Comitê realizada na Universidade de Caxias do Sul (UCS), em Caxias do Sul.
O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas já tem os primeiros resultados do estudo sobre a água que compõe o sistema hídrico dos 119 municípios de sua base. O relatório preliminar compreende uma etapa do Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Anta e foi apresentado pela empresa Serviços Técnicos de Engenharia SA (STE) na última sexta-feira (01/07), em reunião do Comitê realizada na Universidade de Caxias do Sul (UCS), em Caxias do Sul.
O material é repleto de informações importantes, entre dados econômicos, históricos e técnicos, além de conclusões gerais, como o fato de que essa é a maior bacia hidrográfica em número de municípios do Brasil, apontou o diretor da STE, Adriano Panazzollo. Atrás da Taquari-Antas estão as bacias Canindé-Piauí, no Piauí (segundo lugar com 94 municípios) e Aguapeí-Peixe, em São Paulo (terceiro lugar com 92 municípios).
Embora seja uma referência importante, o tamanho da Bacia também é desafiador. Por esse motivo a Bacia Taquari-Antas foi dividida em sete unidades de gestão, buscando facilitar o trabalho de diagnóstico. São elas (com base nos principais rios): Prata, Carreiro, Guaporé, Forqueta, Alto Taquari-Antas, Médio Taquari-Antas e Baixo Taquaria-Antas.
Fazem parte das ações que serão executadas daqui pra frente o diagnóstico das águas e das atividades, com a avaliação de diversos fatores, sendo um deles a qualidade da água.
Além dos oito pontos de monitoramento das águas do Rio Taquari-Antas, historicamente utilizados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), mais 11 locais foram definidos e localizados junto à foz dos principais afluentes do Taquari-Antas: Rio Carreiro, Rio Guaporé, Rio Prata, Rio São Marcos, Rio Forqueta, Rio Camisas, Rio Lajeado Grande, Rio Tainhas, Arroio Castelhano, Arroio Vieira e Arroio do Inferno . Nestes lugares serão feitas as coletas de amostras de água para análise laboratorial e interpretação da qualidade.
O presidente do Comitê Taquari-Antas, Daniel Schmitz, destaca a importância cada vez mais decisiva da participação da sociedade no processo de discussão do Plano de Bacia. Ele faz referência às entidades que devem buscar sua representação nas reuniões plenárias e à população em geral, que precisa saber o que está sendo discutido. “O momento de participar é esse.
Agora vamos saber a água que temos e até o final de 2012 vamos decidir a água que queremos”, lembra Schmitz. E adverte, mais do que um plano ambiental, é preciso compreender o viés econômico do tema. “As deliberações do Plano de Bacia vão interferir diretamente no licenciamento dos empreendimentos, na ocupação do solo e na definição do perfil econômico, possível, viável e sustentável da bacia hidrográfica”.
Legendas:
Reunião do Comitê reuniu público na UCS, em Caxias do Sul
Diretor da STE, Adriano Panazzollo, coordenou apresentação do relatório
Crédito: Simone Rockenbach Kamporst
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