Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
Ex-alunas do Colégio Martin Luther no Memorial de Estrela
As portas do Memorial Werner Schinke se abrem para uma exposição que vai além da celebração dos 120 anos do Colégio Martin Luther. É como se cada objeto, carregasse em si um pedaço da história do educandário e das vidas que ele tocou ao longo das décadas. Para quem passou por aqueles corredores, especialmente as ex-alunas internas, visitar a mostra é revisitar uma parte essencial de sua própria história, cheia de lembranças e emoções que jamais se apagaram.
Na roda de conversa que reuniu Lígia, Roseli, Clarice, Rejane e Elaine, antigas alunas internas, as memórias voltaram com força. O riso e as lágrimas se entrelaçaram enquanto cada uma relembrava as travessuras e desafios enfrentados nos anos de colégio. Os relatos, carregados de saudade, eram como capítulos de um livro compartilhado, onde cada uma contribuía com uma história, uma lembrança que aquecia o coração de todas. Ali, eram senhoras relembrando o passado, mas também meninas que, por um instante, voltavam a viver os sonhos e as esperanças de uma juventude que as uniu para sempre.
Mas o legado do Colégio Martin Luther não se encerra nas lembranças. Cada uma dessas mulheres levou consigo, ao deixar o colégio, o conhecimento adquirido, os valores e a força de vontade que as impulsionaram a contribuir de forma significativa para suas comunidades. A exposição no memorial é, assim, uma celebração da história da instituição e do impacto duradouro que ela teve e continua a ter na vida de seus ex-alunos, que, como raízes firmes, continuam a nutrir e a florescer em diversos cantos da sociedade. Airton Engster dos Santos - Coordenador do Memorial de Estrela - Fotos de Vinícius Knecht.
Alunos do Martin Luther no Memorial Werner Schinke de Estrela
Numa manhã luminosa do mês de setembro, o Memorial Werner Schinke abriu suas portas para os alunos do oitavo ano do Colégio Martin Luther, revelando um portal do tempo onde 120 anos de história do educandário se desenrolavam em exposição nolocal.
Sob a orientação atenta da professora Luciani Fantinel Egewarth, os jovens cruzaram a linha tênue entre o presente e o passado, mergulhando nas memórias que ali repousavam. Havia algo mágico na forma como eles caminhavam entre os corredores, como se os ecos das vozes antigas dos estudantes que passaram pelo colégio os convidassem a se sentar e escutar.
Cada peça da exposição tinha uma história para contar, e os olhares curiosos dos alunos capturavam com entusiasmo os detalhes. Fotos e vídeos eram registrados quase como que para garantir que, de alguma forma, pudessem prolongar a permanência naquele espaço de aprendizado.
Os olhos atentos desvendavam segredos e as mentes curiosas não deixavam escapar nenhum fragmento do passado. O colégio, cuja existência parecia desfiada pelos anos, pulsava ali em meio aos relatos e objetos que testemunharam o crescimento de gerações.
Ao final da visita, o conhecimento adquirido não se ao que as mãos podiam tocar ou os olhos podiam ver. Era algo mais profundo, uma compreensão de que a história de um educandário é feita de datas e eventos, mas também de vidas, sonhos e o desejo incessante de aprender.
E assim, aquele grupo de jovens, educados e inteligentes, saiu do memorial com mais do que fotos em seus celulares: carregavam consigo a certeza de que o passado vive em cada um, influenciando o que eles se tornarão no futuro. Airton Engster dos Santos - Coordenador do Memorial de Estrela - Fotos Vinícius Knecht.
terça-feira, 3 de setembro de 2024
Mostra Pedagógica na Escola Estadual de Ensino Médio Estrela 2024
A Mostra Pedagógica na Escola Estadual de Ensino Médio Estrela foi um verdadeiro espetáculo de criatividade e empenho juvenil. A escola se transformou em um espaço vibrante, onde o conhecimento ganhou cores, formas e vozes.
Os alunos mostraram com orgulho seus projetos, cada um mais intrigante que o outro. Havia desde experimentos científicos até análises literárias, passando por reflexões filosóficas e propostas inovadoras para questões sociais. Era visível o brilho nos olhos de cada jovem, aquele brilho que só aparece quando se descobre a alegria de aprender.
A professora Sirlei Diehl Lohmann, sempre atenta e inspiradora, acompanhava tudo com um sorriso discreto, mas pleno de satisfação. Ela sabia que o verdadeiro aprendizado vai muito além dos livros e das provas. É quando os alunos têm a chance de ouvir uns aos outros, debater ideias e construir algo juntos que o conhecimento realmente floresce.
Sirlei enxergava nos trabalhos apresentados o resultado de um processo muito mais profundo: a formação de jovens críticos, capazes de questionar, propor e transformar. Ela sabia que aqueles momentos de troca e colaboração seriam levados para a vida toda.
Ao final da Mostra, ficou no ar uma sensação de missão cumprida pelos trabalhos expostos e pelo que eles representavam. Ali, entre maquetes, cartazes e experimentos, a Escola Estadual de Ensino Médio Estrela brilhou como nunca, iluminando o presente e, sobretudo, o futuro daqueles adolescentes. Cada projeto era uma pequena faísca de um fogo maior, o fogo do conhecimento que, alimentado pela troca e pelo diálogo, jamais se apagará.
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Superação e Conquista: A Formatura da Escola Profissional Estrela Após a Enchente
Superação e Conquista: A Formatura da Escola Profissional Estrela Após a Enchente
A noite da formatura na Escola Estadual de Ensino Profissional Estrela foi um testemunho de superação e resiliência. O brilho nos olhos dos formandos refletia a alegria da conquista e o alívio por terem chegado ao fim de uma jornada que quase foi interrompida pela força da natureza. A enchente que devastou a escola não destruiu os sonhos daqueles que ali estudavam. Em cada diploma entregue, estava presente a vitória sobre os desafios acadêmicos, e ainda, sobre a adversidade imposta pela vida.
A diretora Cláudia Maria Barth Petter, emocionada, falou sobre a força da comunidade escolar. Foram dias de trabalho árduo, de união e esforço coletivo para levantar o que a água destruiu. As paredes reconstruídas com tijolos e cimento, abrigam a dedicação de cada pessoa que não desistiu de acreditar no poder da educação. As salas, que antes estavam em ruínas, agora vibram com a esperança renovada, com a certeza de que é possível recomeçar, mesmo diante das piores tempestades.
A coordenadora Cássia Cristina Benini reforçou o papel único da Escola pROFISSIONAL Estrela na formação técnica dos jovens da região. Ao longo dos anos, a instituição tem sido um diferencial para aqueles que buscam o conhecimento e uma oportunidade de transformar suas vidas. Nesta noite, os formandos deixaram para trás a fase de estudantes para assumirem novos desafios, carregando consigo o aprendizado técnico nos cursos de Confeitaria, Edificações e Recursos Humanos, a prova de que, com determinação e apoio mútuo, nenhum obstáculo é grande demais para ser superado. Airton Engster dos Santos - Coordenador do Memorial de Estrela - Fotos - Vinícius Knecht.
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