Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sábado, 30 de abril de 2022

O Jornal Nova Geração Noticiou - AABB de Estrela foi campeã em 1972


 

Memorial de Estrela recebe delegação do Vale dos Sinos


 

Aspume de Estrela promove Chá para as Mães


 

Agricultura de Estrela e Emater ampliam combate de praga lavouras de milho, soja, pastagens e outras culturas






Agricultura de Estrela e Emater ampliam método para combate de praga

Controle biológico de lagartas pragas nas lavouras de milho, soja, pastagens e outras culturas tem sido fomentado através da utilização de uma microvespa. Utilização do método tem aumentado a partir da satisfação dos produtores

A maior produtividade no campo: um dos fatores mais buscados, anos após anos, pelos produtores de Estrela conforme pesquisas e consultas realizadas pela Secretaria Municipal de Agricultura (SMA). Como obstáculo para tal sucesso ou ainda melhor rendimento, como mostram os estudos, sempre é apontada a presença de lagartas que se tornam pragas de diversas culturas. Em Estrela, a SMA, em parceria com a Emater/Ascar, fomentam já há mais de quatro anos a utilização de uma tática praticamente “natural” para o controle de lagartas, especialmente nas lavouras de milho e soja, como opção ao uso de inseticidas e transgênicos. E esta parte da utilização de uma microvespa, que tem dado excelentes resultados e cujo método vem se expandido pela área rural do município.

De acordo com o agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Álvaro Figueira Trierweiler, o incentivo faz parte do uso da microvespa do gênero Trichogramma. Ele explica o processo. “A microvespa é liberada com uso de cartelas de papelão onde os ovos delas estão depositados. Essas cartelas são liberadas manualmente a cada área de 20x20m na lavoura. Ao nascerem, as vespinhas vão procurar ovos de borboletas e mariposas onde iriam nascer lagartas”, detalha. “Mas a vespinha fêmea que nasceu das cartelas aplicadas na lavoura em poucos dias encontra os ovos das borboletas e mariposas, e lá deposita seus ovos que irão inviabilizar o nascimento das lagartas. Ao invés de nascerem lagartas, irão nascer mais vespinhas que irão procurar mais ovos e assim por diante, em um processo crescente e bastante eficiente”, ressalta.

Conforme Trierweiler, a utilização desta tática tem crescido cerca de 20% ao ano, mas num contexto geral ainda corresponde a apenas entre 2% e 3% da área total. “A Emater foi a pioneira a trazer para a região este produto, apresentá-lo e levá-lo a campo. A sua utilização ainda é baixa frente a todo o universo, mas vem em franco crescimento. Não apenas pelo fomento das ações da Agricultura local e da Emater, que incentivam este processo por ser ele mais natural, de menor custo e por ter dado excelentes resultados, como mostram nossas pesquisas e os relatos dos agricultores que a utilizam, mas justamente também pela procura e desejo, por parte do produtor, pela repetição do método visto a satisfação”, ressalta.

Ainda de acordo com o agrônomo, a Emater e a SMA, em parceria, intermediam o acesso às empresas que comercializam as lagartas e dão auxílio para o início da utilização, orientações e acompanhamento dos resultados. Atualmente, o custo médio do método vespas fica em torno de R$ 35,00 por hectare. “Depois o processo de compra dos materiais, como também seu emprego, se tornam naturais e realizados já diretamente pelos produtores e as próprias empresas privadas.”

A família Berwanger tem sua área na localidade da Linha São José. Segundo relatos de Tiago Berwanger, as vespas vieram em maior quantidade na última safra. “Esses períodos de seca desregularam um pouco mais as coisas e as pragas então tiram proveito. Aí precisamos buscar agir”, diz ele. “Já havia escutado falar do método, mas uma propaganda em um rádio me alertou outra vez. Desta vez procurei a Emater, onde tive a base para tudo, e resolvi aplicar pela primeira vez essa tática”, diz Berwanger, sobre a utilização do método em três hectares de milho e 30 hectares de soja – a maior, que se tem notícia, já utilizada pelo método no município. “O custo foi menor do que outras alternativas, mais fácil aplicação, menores riscos. Acredito na satisfação”, destaca.

quinta-feira, 28 de abril de 2022

CRON inicia atendimentos em Lajeado





CRON inicia atendimentos em Lajeado na segunda-feira

Na mesma data, clínica vai completar 24 anos de atividades no Vale do Taquari

LAJEADO - A partir de segunda-feira, 2 de maio, o CRON - Centro Regional de Oncologia vai dar início a uma nova fase em sua história: a abertura oficial dos atendimentos em Lajeado, no térreo do Centro Comercial 300, localizado na Avenida Piraí, no bairro São Cristóvão, bem pertinho do Sicredi e da Unimed. Na mesma data, a clínica completará 24 anos de atividades no Vale do Taquari.

No novo endereço, considerado umas das regiões que mais se desenvolve no município e com fácil acesso para outras cidades do Vale do Taquari, o CRON vai oferecer atendimentos, como consultas, exames e procedimentos, com ainda mais qualidade, prestados com o carinho e o respeito de sempre, por uma equipe preparada e atenta às necessidades de pacientes oncológicos e familiares.

Natureza inspira projeto
Com mais de 690 metros quadrados, a moderna sede foi planejada para também oferecer comodidade, acolhimento, cuidado e bem-estar a todos que precisarem dos diferentes serviços. O conceito do projeto, conforme a arquiteta da Tartan Arquitetura, Bruna Franz, foi baseado no design biofílico (inspirado na natureza) e a ambientes restauradores.

“O ‘restorativ environments’ é um conceito da psicologia ambiental. São ambientes capazes de reestabelecer os indivíduos afetados pelo processo psicofisiológico de estresse e restaurar as capacidades emocionais e funcionais comprometidas. Por isso, foi pensado em inserir elementos da natureza nos locais com maior potencial de espera, como salas de aplicação de quimioterápicos, recepção e consultórios”, explica.

Nesta sexta-feira, dia 29, o local já estará aberto para esclarecimento de dúvidas e mais informações sobre a mudança. Com mesma finalidade, o CRON disponibiliza o WhatsApp (51) 98170-6785.

Simone Wachholz
Estúdio A - Conteúdo para Marcas / GRUPO A HORA
Avenida Benjamin Constant 1034, Centro
Lajeado/RS
51 3710.4200

Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) de Estrela realizou reunião



Segurança Pública: GGI-M promove primeira reunião

Departamento que tem como objetivo promover a aproximação e integração de alas vinculadas à segurança pública realizou primeira reunião da atual gestão. Prever problemas e antecipar soluções estão entre os objetivos

O novo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) de Estrela realizou, nesta quarta-feira (27), a primeira reunião coletiva e aberta a todas as alas envolvidas com a segurança pública municipal e outros meios. O setor vinculado ao Gabinete do Prefeito tem entre suas principais atribuições fomentar a integração e a interlocução entre os órgãos locais vinculados à segurança pública para a atuação coletiva em situações exigidas, bem como a integração com GGI-Ms de cidades limítrofes para ações também conjuntas quando necessárias.

O encontro, realizado na sede da Prefeitura, foi presidido pelo secretário municipal de Administração e Segurança Pública de Estrela, comandante César Augusto Pereira da Silva, ex-presidente do GGI Estadual (GGI-E). O evento contou ainda com a participação de representantes de entidades vinculadas à segurança pública, entre elas Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Departamento de Trânsito, e líderes comunitários. O secretário municipal de segurança pública de Lajeado, Paulo Locatelli, foi um dos representantes de cidades vizinhas presentes à reunião.

De acordo com o coordenador do gabinete de Segurança Pública, Marcelo de Abreu Fernandes, que também é o atual secretário-executivo do GGI-M de Estrela, o mesmo busca uma sintonia e união entre as partes e alas envolvidas com a segurança pública municipal e regional para uma atuação mais conjunta e harmoniosa, tanto preventivamente ou quando reativamente. “Buscamos uma maior sintonia para eventos de vulto diversos no município, tais como ações e operações de segurança pública e situações diversas, como inundações e desastres climáticos, acidentes e sinistros de grandes proporções”, diz. “Bem como a integração com representantes da comunidade, dos três poderes, de instituições diversas e com os integrantes de GGI-Ms de cidades limítrofes para ações conjuntas quando necessárias”, explica.

Conforme o titular da pasta, comandante César, o que se pretende é basicamente antever soluções para problemas que possam vir a ocorrer, e quando não dar um retorno mais rápido, direto e efetivo para as situações ocorridas. “De uma maneira geral busca-se discutir, tratar, regimentar e regulamentar ações básicas necessárias a serem tomadas quando preciso, seja em casos diretamente envolvidos com a segurança, ou mesmo questões ambientais e sociais, como por exemplo em uma série de assaltos, um sequestro de banco ou mesmo acidentes climáticos”, exemplifica ele. “Foi assim, nestas reuniões do GGI-Estadual, que obtivemos muitos avanços para alguns problemas que eram antigos; outros que vieram a ocorrer de forma inédita, e mesmo para outros que nem impactaram a sociedade pois nos antevemos a eles”, detalha. “Isso porque reunimos, de forma prévia, quem precisa estar presente à tomada das decisões e nas ações, e essas são mais unânimes e efetivas pois ocorrem mediante uma pauta e uma ideia básica dos melhores caminhos a serem tomados.” A princípio as reuniões serão mensais, e pertinentemente quando no surgimento de temas extras.