O terceiro e último suspeito de matar a representante comercial Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, se entregou à polícia na tarde desta terça-feira (30), em Porto Alegre. Prestou depoimento na 9ª Delegacia de Polícia e confessou participação no crime.
Com isso, os três suspeitos identificados pela polícia estão presos e todos confessaram envolvimento no caso. Homem, 30 anos, se entregou no Foro Central de Porto Alegre na sexta-feira passada. Ontem, ele prestou depoimentoà Polícia Civil e depois foi novamente encaminhado para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
Na noite do crime, jovem, 20 anos, foi preso em flagrante.
Cristine foi assassinada na noite da última quinta-feira, em frente à filha de 17 anos, quando esperava o outro filho, de 12 anos, próximo ao colégio Dom Bosco, no bairro Higienópolis, na zona norte da Capital. A vítima foi atingida por um tiro na cabeça.
Mais do que experiências profissionais, os funcionários de uma gráfica de Porto Alegre têm, infelizmente, muito a conversar sobre as vezes em que foram alvos de crime. Dos 20 trabalhadores que aceitaram conceder entrevista, sete foram assaltados à mão armada, dois perderam o pai e, um, o filho. Na segunda matéria da série "Uma história de muitas", a reportagem visitou, aleatoriamente, uma empresa para fazer a pergunta:
"Quem aqui já foi ou tem algum familiar vítima da violência?"
Doze pessoas levantaram as mãos. A campanha do Grupo RBS, que dá rosto aos alvos da criminalidade, teve início na segunda-feira, quando uma turma de cursinho pré-vestibular contou suas histórias de violência.
A família da dona de casa Rosane Moreira Silveira, de 50 anos, que mora no bairro Costa e Silva, na zona norte da Capital, está a procura dela desde a manhã da segunda-feira. A foto dela já consta na lista de desaparecidos da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. As informações são do jornal Zero Hora.
Rosane foi vista pela última vez ao sair de casa em seu Ford Ka branco com placas IWE5072. Ela pretendia comprar material para consertar o chuveiro do apartamento de um dos filhos.
Amiga de infância de Rosane, Elisabete Jacinto disse que não havia motivos para ela desaparecer por conta própria e que, por isso, a família está preocupada.
No período em que Rosane não fez contato, foi registrado um saque na conta dela e uma recarga em outro celular. O telefone da dona de casa está desligado desde então.
"O pai dela já faleceu e ela cuida da mãe de 76 anos. A mãe e os dois filhos (20 e 25 anos) estão muito abalados. Ela é uma pessoa lúcida e completamente de bem com a vida", contou Elisabete.
Boa parte dos parentes de Rosane moram no bairro Passo das Pedras. Um folheto com fotos dela e contatos da família foi divulgado nas redes sociais. A polícia está investigando o caso.