Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
Mostrando postagens com marcador Rio Taquari - Enchentes de 2001 – Há 10 Anos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rio Taquari - Enchentes de 2001 – Há 10 Anos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rio Taquari - Enchentes de 2001 – Há 10 Anos



Enchentes de 2001 – Há 10 Anos


Enchente dia 20 de Julho de 2001: 
A enchente do dia 20 de julho de 2001, elevou as águas do Rio Taquari em 13,30 metros acima do seu nível normal (26,30 m), causando destruição em diversas ruas dos bairros de Estrela-RS.

As localidades mais afetadas foram: Estados, Boa União, Industrias, Cristo Rei, Cantão, Centro, Imigrantes, Marmitt, Moinhos, Vila São José, Chacrinha, Figueira, Alto da Bronze.

Houve prejuízo para agricultura, pastagens e silos, além de danos materiais, deixando muitas famílias flageladas, assim como na área urbana com famílias desalojadas, perderam móveis e habitações.

Em torno de 3.500 pessoas ficaram desalojadas em Estrela. Os danos materiais causados pela enchente de julho de 2001, foram de grande monta para comunidade estrelense. 


Os danos atingiram edificações residenciais populares,  públicas, de saúde, de ensino e comunitárias. Edificações rurais também sofreram com a enchente.

O município de Estrela está situado na margem esquerda do Rio Taquari, sendo banhado também pelas águas do Arroio Estrela, Boa Vista e Arreia.

As fortes precipitações pluviométricas ocorridas nos dias 19 e 20 de julho de 2001 fizeram subir rapidamente o nível dos recursos hídricos, incluindo outros afluentes como o Rio Forqueta, Rio Carreiro, Rio Quebra Dentes e outros, inundando várias cidades da região do Vale do Taquari.

Outros danos verificados foram nos esgotos sanitários, efluentes industriais, erosão no solo, desmatamento com muitas árvores arrancadas pelas forças das águas.

A agricultura e pecuária também sofreram danos com a enchente de julho de 2001. Os segmentos da agricultura mais atingidos foram grãos, cereais, leguminosas, horticultura e produção leiteira. A pecuária perdeu com a piscicultura.

O grande volume de águas nas vias públicas prejudicou o atendimento a moradores dos bairros e localidades do interior atingidos pela cheia, ficando as pessoas submetidas a diversos riscos de acidentes e leptospirose.

Setores como coleta de lixo e atendimento a saúde da população ficaram prejudicados.

Os desabrigados foram alojados em locais cedidos pela comunidade.

O município de Estrela-RS recebeu doações de de agasalhos, roupas, calçados do governo do estado. Várias pessoas do município doaram cobertores, colchões, utensílios domésticos e 40 Toneladas de alimentos.

Enchente dia 30 de setembro de 2001

A enchente de sembro de 2001 pegou o povo estrelense e do Vale do Taquari de surpresa. As comunidades ainda estavam em processo de recuperação da cheia de julho do mesmo ano.

E o problema foi maior ainda. O nível das águas chegou a 26,95 metros, 13,95 metros acima de seu nível normal, mediadas do Porto de Estrela. A situação deu-se do dia 30 de setembro para 1º de outubro de 2001.

Novamente diversos bairros de Estrela foram atingidos pelas águas da enchente do Rio Taquari, que alagou ruas, desabrigou mais de 5.500 pessoas e causou destruição em diversas residências.

Houve danos ambientais, econômicos e sociais de grande monta.

De posse de dados coletados a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil concluiu como grande porte o desastre natural ocorrido em Estrela no dia 30 de setembro de 2001. Devido ao tamanho dos prejuízos a administração municipal decretou situação de emergência, no dia 01 de outubro de 2001.

Tanto na primeira como na segunda enchente, foram destinados muitos recursos municipais para reparos dos estragos causados pelas cheias.

As duas cheias de 2001 trouxeram muita tristeza e agonia para a população estrelense, que viu seu patrimônio material e pessoal ser levado pelas forças das águas que assolou impiedosamente o Vale do Taquari.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fonte: Clipagem Arquivo da Aepan-ONG