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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Notícias do Mundo, Brasil, Rio Grande do Sul e Vale do Taquari - 30 de agosto de 2016

Univates:

Profissionais de diferentes áreas que desejam atuar no ensino técnico profissional tem a possibilidade de realizar o curso de especialização Docência na Educação Profissional. Oferecida pela Univates, a pós-graduação está em sua segunda edição. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de setembro, no sitewww.univates.br/pos-graduacao.

Voltado para as novas configurações do mercado de trabalho, o curso oportuniza espaço para discussão, reflexão e desenvolvimento de postura crítica em relação às práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem na educação profissional. Sob a coordenação do professor Edson Moacir Ahlert, o curso tem carga horária de 420 horas, começa em outubro deste ano e termina em março de 2018.

Vale do Taquari:

CIC VT solicita ao Ministério do Trabalho a revisão da norma NR-12. 

A audiência estava marcada inicialmente com o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Mas ele foi chamado para acompanhar no Senado, o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff. O grupo formado pelo presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Ito Lanius, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL) Miguel Arenhart, além de empresários foi recebido pelo chefe de gabinete, Willis Taranger. Ele destacou que o ministro defende uma linha de crédito e um espaço de tempo para as readequações. 

A norma NR 12 do Ministério do Trabalho e Emprego, criada pela Portaria GM nº 3.214 de 08/06/1978, sofreu ao longo de sua existência cinco alterações em seu texto legal, sendo a última em 17/12/2010. O projeto prevê inúmeros itens que devem ser rigorosamente respeitados e cumpridos, sob risco de multa e interdição, mesmo parcialmente adequado e sem nenhum histórico de acidente.

Ito afirmou que normativa veio regulamentar as condições de trabalho principalmente relacionadas a mecanização, mas é necessária uma análise dos projetos que tramitam tanto na Câmara quanto no Senado. “ No entendimento dos empresários deveria ser trabalhado de uma forma mais gradativa essa implantação. Porque em muitos casos, está inviabilizando o funcionamento das empresas. ” 

O presidente da CIC VT ressaltou ainda que mesmo sendo recebido pelo chefe de gabinete isso abre portas para a região poder participar da construção e do aperfeiçoarmos da normativa. A CIC VT entregou um documento solicitando essa revisão. Já o presidente da ACIL, destacou que é preciso evoluir, mas frear as empresas. “ Sabemos da necessidade de existir uma norma reguladora, mas ela é muito rigorosa, precisa ser feita com equilíbrio para ambas as partes.”

Na audiência participaram ainda três empresas, a assessora jurídica da Florestal Alimentos, Poliana Jacques, o gerente de logística do Grupo Arco Gás, Flávio Aluisio Rüdiger, o sócio administrador da Scala Logística,Valmor Scapini, além do chefe de fiscalização do setor de saúde e segurança do MT, Luís Carlos Bernardes, o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Antônio Carlos Fontoura, e o amigo pessoal do ministro, Waldir Silveira. 

Flavio Aluisio e Valmor Scapini abordaram outro tema importante relacionado ao transporte de cargas. A grande preocupação do setor são as reclamatórias trabalhistas. Os dois ressaltam que é preciso simplificar a legislação evitando duplas interpretações por parte da justiça. “ Queremos empreender, mas não temos como se não houver uma mudança na reforma trabalhista. Os empresários apoiam as mudanças objetivas para que o país volte ao crescimento”, destacou Scapini. 

O ministro deve promover um encontro em Lajeado antes da legislação ser votada para ser aperfeiçoada com a colaboração das entidades regionais. A data ainda não foi marcada. 

Rio Grande do Sul:

A partir do amanhecer desta terça-feira, a Força Nacional de Segurança (FNS) estará nas ruas de Porto Alegre. O efetivo de 120 policiais em 30 viaturas vai atuar dentro da operação Avante, coordenada pela Brigada Militar, a partir das 6h após breve formatura. Responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da BM, o coronel Mário Ikeda explicou que a tropa da FNS patrulhará as áreas comerciais, pontos com maior concentração de pessoas e os principais eixos da cidade, nos turnos da manhã, tarde e noite apesar de estar à disposição nas 24 horas. Uma das missões é prevenir e coibir os roubos, incluindo de veículos. “Não estarão nas vilas”, observou, destacando que as regiões conflagradas, por exemplo, permanecem com a BM, que conta com cerca de 160 policiais militares na operação Avante.

Brasil:

A presidente Dilma Rousseff encerrou sua participação no julgamento do processo de impeachment nesta segunda-feira, em uma sessão de 14 horas, pedindo "consciência" aos senadores no momento de votar. "Quando se faz exceções e se tira um presidente eleito sem crime de responsabilidade, esse ferimento será muito difícil de ser curado", afirmou.

Dilma fez um pronunciamento ainda pela manhã e, em seguida, respondeu a questionamentos de 49 senadores, além de perguntas da acusação. Perto da meia-noite, o julgamento foi suspenso pelo ministro Ricardo Lewandowski, que presidente a sessão. O julgamento será retomado às 10h desta terça-feira.

Para o segundo dia do julgamento, estão previstos os debates orais entre acusação e defesa, que poderão fazer o uso da palavra por uma hora e meia, cada. Depois, os senadores poderão falar por até dez minutos – 56 parlamentares já se inscreveram até o fim da noite.

Após os discursos, o presidente do processo de impeachment, ministro Ricardo Lewandowski, deve apresentar um relatório resumido dos fundamentos da acusação e da defesa. Na sequência, haverá enfim a votação. Dilma será afastada definitivamente se a acusação receber 54 votos ou mais.

Mundo:

Os especialistas começarão nesta segunda-feira a avaliar a viabilidade das escolas na região atingida pelo terremoto que deixou quase 300 mortos no centro da Itália, enquanto o governo busca soluções para realojar rapidamente os desabrigados.

"Devemos dar imediatamente àqueles que sobreviveram a esta tragédia um sinal de esperança e de retorno à normalidade" e a volta à escola, em meados de setembro na Itália, deve ser "o primeiro sinal", declarou a ministra da Educação, Stefania Giannini.

As autoridades italianas consideram que um dos meios de motivar as populações locais a ficar nas zonas atingidas é, justamente, que seus filhos possam continuar indo ao colégio normalmente na região. Detectar rapidamente as escolas que precisam ser restauradas, transferir os alunos dos centros destruídos ou perigosos a outros que ficaram intactos ou construir salas de aula pré-fabricadas são algumas das opções que o governo analisa.

Na quarta-feira será realizada uma reunião na presença da ministra em Amatrice, a localidade mais atingida, com mais de 230 mortos, para coordenar um retorno às aulas o mais normal possível.

À margem de um funeral solene celebrado no sábado em Ascoli Piceno (centro), o prefeito da cidade, Guido Castelli, reiterou o compromisso do chefe de governo, Matteo Renzi, de dar respostas concretas aos atingidos reconstruindo o mais rápido possível as escolas, as prefeituras e as igrejas. Mas, para que as crianças possam ir à escola, é preciso que suas famílias consigam continuar vivendo perto durante os trabalhos de reconstrução.

As grandes tendas azuis que abrigam atualmente 2.500 atingidos representam uma solução provisória, mas não poderão ser usadas por muito tempo, já que o frio chega rapidamente nesta região montanhosa.