Pierre Lawall, Hilário Eidelwein, Airton Engster dos Santos e Igor Roberto Biberg
Estrela-RS - 25 de maio de 2016
Redação - Rádio Studio FM 98.3 - participação do secretário do Meio Ambiente Hilário Eidelwein - Falou sobre sua palestra proferida na Assembléia da AMVAT.
O secretário do Meio Ambiente de Estrela, Hilário Eidelwein, que representa a região no Conselho dos Dirigentes Municipais do Meio Ambiente da Famurs, apresentou aos prefeitos do Vale do Taquari uma proposta para a realização de consórcio visando a destinação dos resíduos sólidos. A apresentação foi feita durante a assembleia mensal da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), realizada na última sexta-feira (20), no Centro Comunitário Cristo Rei, em Estrela. Segundo Eidelwein, a constituição de uma “Unidade centralizadora de resíduos sólidos do Vale do Taquari” atenderia o que determina a lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dá prazo até o final de 2017 para que os municípios deem destinação adequada ao lixo produzido.
O consórcio, segundo ele, poderia ser implementado por meio do Consisa-VT, que possui a Câmara Setorial da Agricultura e Meio Ambiente, permitindo a execução do projeto. Hoje, de acordo com o secretário, grande parte dos resíduos produzidos na região são levados para Minas do Leão, mas ele estima que o custo para as prefeituras possa cair em cerca de 50% se for viabilizada uma central consorciada na própria região. “O Rio grande do Sul produz 11 mil toneladas de resíduos por dia”, informou o secretário, com base em dados da Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Ele ressaltou que está em andamento pesquisa sobre a produção de resíduos nos municípios da região.
O resultado de 9 cidades que já haviam respondido ao questionário, com dados de 2015, revela uma produção de 28,065 mil toneladas de lixo orgânico.Prefeitos presentes à assembleia acenaram positivamente para que o projeto tenha andamento. “A saída é o consórcio”, disse o prefeito de Progresso e presidente do G-8, Edegar Cerbaro.
O G-8, conforme Cerbaro, trabalha desde 2011 neste projeto, já tendo licitado a Central de Triagem, que é a primeira etapa, ao custo de R$ 5 milhões. Depois disto, segundo ele, virá o aterro sanitário, para o qual será necessária a adesão de mais municípios, pois os oito que fazem parte do grupo não serão suficientes. Eidelwein informou que o próximo passo será reunir um grupo de representantes dos municípios para dar continuidade ao projeto, que depois de formatado será apresentado novamente aos prefeitos.