A Polícia Civil prioriza os trabalhos de reconhecimento de vítimas, mas já iniciou investigações preliminares sobre as causas do incêndio na boate Kiss que matou pelo menos 232 pessoas em Santa Maria. De acordo com o delegado Sandro Meinerz, um dos coordenadores do caso, os proprietários da casa noturna estão sendo aguardados para esclarecer o ocorrido.
"Estamos trabalhando com várias frentes de investigação e mais de 100 policiais civis auxiliando, além do Instituto Geral de Perícias (IGP)", relatou o delegado. "O trabalho está centrado, primeiro, na identificação das pessoas mortas, já que muitas estavam sem documentos. Se não conseguirmos com familiares vai para a etapa de digitais e exame de DNA", salientou.
Conforme Meinerz, o fato de Santa Maria ser um centro universitário aumenta a complexidade da identificação em alguns casos. "Muitos que estavam no ambiente não eram oriundos do município. Para isso é preciso calma e aprofundamento na investigação pois familaires podem não estar na cidade", ponderou o delegado, salientando que não há previsão para que uma lista de vítimas seja divulgada.