Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
Mostrando postagens com marcador Paralisação do Magistério atinge escolas estaduais no Vale. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paralisação do Magistério atinge escolas estaduais no Vale. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 15 de março de 2012

Paralisação do Magistério atinge escolas estaduais no Vale

Escola de Ensino Médio Estrela - Politécnico
Escola Educação Básica Nicolau Müssnich
Escola Educação Básica Vidal de Negreiros

Estrela-RS
Conforme decidido em reunião, os professores das escolas estaduais de Estrela-RS, resolveram aderir ao Calendário de Mobilização Nacional. Nele está previsto, para os dia 14, 15 e 16 de março, a participação da categoria na Paralisação pelo cumprimento da Lei do Piso, dos 10% do PIB para educação e contra o Projeto que altera o indexador de conexão do Piso. Portanto nestes dias, os alunos não terão aula.

As aulas serão recuperadas sem perdas para o aluno durante o ano, conforme Calendário Escolar.


Paralisação atinge pelo menos 27% das escolas, diz governo

Cpers afirma que 90% das instituições pararam nesta quarta para pedir o cumprimento do piso

Balanço da Secretaria Estadual da Educação aponta que pelo menos 694 escolas paralisaram as atividades nesta quarta-feira diante do início do protesto de três dias pelo cumprimento do Piso do Magistério. Conforme o governo do Estado, das 2.572 escolas, 27% pararam totalmente os trabalhos e 24% de forma parcial. Os números do Cpers indicam maior adesão. Para a entidade, a paralisação atingiu 90% das escolas gaúchas, que recebem 1,1 milhão de alunos.

Para a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, o manifesto é positivo diante da adesão de escolas que não tinham o hábito de paralisar. A principal bandeira da categoria é o pagamento do piso de R$ 1.451 e também defender maior investimento público em Educação, com a previsão de 10% do PIB no Plano Nacional de Educação (PNE).

Em nota, a Secretaria diz que respeita a opção da manifestação por professores e funcionários, mas orienta que seja feito o fiel registro da realidade da escola quanto à efetividade de cada funcionário. Além disso, solicita que seja disponibilizado o registro do ponto dos professores e funcionários que, efetivamente, estiverem cumprindo sua carga horária e regime de trabalho. Além disso, as atividades da paralisação não podem ser consideradas letivas, mesmo que, eventualmente, envolvam alunos. Desta forma todas as aulas devem ser recuperadas.

De acordo com o Cpers/Sindicato, ao menos 20 escolas de Porto Alegre estiveram paralisadas, entre elas, o Colégio Júlio de Castilhos e o Instituto de Educação Flores da Cunha. A chuva também ajudou para que não ocorresse. Na sexta, a categoria realiza manifestação estadual, às 14 horas, em frente à Secretaria de Estado da Educação. Em seguida, às 16h, acontece um ato público unificado com outras categorias, em frente ao Palácio Piratini.