Ocorrida na tarde desta quinta-feira, 29, no Ministério da Agricultura, em Brasília, a assembléia ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco reuniu líderes do setor para debater o mercado ilegal de cigarros, as decisões adotadas pela ANVISA após Consulta Pública nacional e a realização da 5ª Conferência das Partes (COP5), que acontece no mês de novembro, em Seul, na Coréia do Sul. Com a presença do prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus, que representa a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), o destaque do encontro ficou por conta de um estudo apresentado a respeito do mercado ilegal de cigarros no Brasil e no mundo.
Conforme Airton Artus, o estudo apresentado por um instituto europeu surpreendeu o grupo e destacou os malefícios fiscais, criminais e especialmente à saúde pública do tabaco ilegal. Cigarros contrabandeados, produzidos principalmente em países como a Rússia, China e Paraguai, podem ser extremamente prejudiciais à saúde, já que possuem componentes suspeitos e sem qualquer fiscalização por parte dos órgãos governamentais.
“Falou-se muito do mercado ilegal, que parece estar sendo incentivado pelas últimas medidas adotadas pelo governo brasileiro. A Câmara Setorial alerta para as perdas fiscais, o aumento da criminalidade, mas especialmente para a questão da saúde pública, já que essa é a justificativa para tantas campanhas para redução do consumo do cigarro. Diante dos componentes químicos encontrados nos cigarros contrabandeados, esses é que deveriam ser o alvo de campanhas para proibição do seu consumo”, salienta Airton Artus.
Ao final do encontro debateram-se ainda questões envolvendo a atual safra, como o ritmo lento de comercialização com a indústria e o aumento do preço médio pago aos produtores de tabaco esse ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Vernâncio Aires
