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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mais de mil estrelenses já foram vacinados contra a gripe


O número de vacinados contra a gripe ultrapassou a casa dos mil estrelenses. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social se referem a pessoas vacinadas até o meio-dia desta quarta-feira (09/05). Do total de 1007 vacinados, 752 são idosos e 134 crianças.
Secretaria Municipal de Saúde e Assistência SocialA campanha de vacinação contra a gripe começou no último dia 5 de maio, sábado. De acordo com a enfermeira Carmen Hentschke, da Prefeitura de Estrela, o público alvo são os idosos (acima dos 60 anos), as gestantes (em qualquer período da gestação), as crianças entre os seis meses até 1a e 11 meses (2 anos incompletos), indígenas aldeados e trabalhadores de saúde de unidades que fazem atendimento de casos de influenza. 
As crianças com idade entre 6 meses e menores de 2 anos recebem a vacina da influenza em duas doses, com 30 dias de intervalo. Aquelas que já receberam anteriormente, mesmo que com esquema incompleto, tomam apenas uma dose. Em razão do controle necessário, as crianças serão atendidas apenas na Unidade de Saúde Central - Rua Cel. Brito (próximo Escola Madre Branca).
A dose protege contra três tipos do vírus Influenza, entre eles o H1N1 e outros dois tipos de gripe sazonal. A vacina da influenza é composta de vírus mortos, ou seja, que não há risco de causar a doença. De acordo com o Programa Estadual de Imunizações, as contra-indicações são apenas para aquelas pessoas com reações alérgicas à ingestão de ovo ou a qualquer outro componente da vacina. 
Desde 1999, quando começaram as campanhas nacionais de vacinação do idoso, utiliza-se a vacina sazonal trivalente. A composição da vacina, para os hemisférios Sul e Norte, é determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) via monitoramento das cepas circulantes em todo o mundo e da identificação das mais prevalentes. 
A vacinação se mostrou amplamente eficaz no controle do vírus da gripe A (H1N1). Após a pandemia de 2009, quando foram contabilizados mais de 3,5 mil casos e 297 óbitos, a campanha do ano seguinte - na época específica para a H1N1 - evitou que fossem registrados novos casos. Em 2011, uma segunda onda foi registrada, mas com menor impacto, isso em virtude da maior proteção da população. Foram 104 casos confirmados, sendo que 15 deles evoluíram para óbito.

Por ILOCIR JOSÉ FÜHR