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terça-feira, 17 de abril de 2012

Irmão de Ronaldinho Gaúcho, Assis Moreira é condenado a Prisão por Lavagem de Dinheiro



O irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis Moreira, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. A decisão da Justiça Federal foi publicada na quinta-feira da semana passada pelo juiz José Paulo Baltazar Junior, da 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, especializada em crimes contra o sistema financeiro. Assis pode recorrer da decisão.

Segundo a denúncia, o empresário teria contribuído para que fossem ocultadas do Banco Central informações referentes a operações de câmbio para transferências de dinheiro do exterior para o Brasil, um valor estimado em 880 mil dólares, junto à sociedade LESPAN S/A., uma casa cambial com sede em Montevidéu, no Uruguai, a qual operaria sem autorização.

Ainda conforme a denúncia, Assis manteve depósitos de cerca de 455 mil dólares em uma conta na Suíça, nos anos de 2002 e 2003, sem declará-los ao Banco Central. O documento ainda relata que, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2003, pelo menos, ocultou movimentações e propriedade de um montante de R$ 776.480,28.

Conforme o juiz, Assis foi ouvido pela polícia durante a investigação. A alegação do empresário sobre o dinheiro investido e impostos sonegados é que eles tinham origem em sua carreira como jogador de futebol profissional na Europa, e que, por isso, manteve conta junto ao banco suíço. Assis confirmou ter ordenado operações de transferência financeira, com o objetivo de "enviar o dinheiro que possuía na Suíça para o Brasil, pois estava encerrando sua carreira". No entanto, segundo o juiz, não há registro no Sistema de Informações do Banco Central (SISBACEN) da entrada desses valores no país.

De acordo com a sentença, publicada no site oficial do TRF, Assis precisará cumprir cinco anos e cinco meses de reclusão em regime semiaberto. A pena inclui o pagamento de 40 salários mínimos da época de um dos casos, maio de 2004, e mais 15 salários mínimos de outra acusação, de dezembro de 2003. O empresário tem o direito de recorrer em liberdade.