Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Século XIX - Estradas e transporte nas colônias de Estrela-RS


Estradas e transporte nas colônias de Estrela-RS
Estradas e transporte nas colônias de Estrela-RS
Estrela-RS – Estradas  Transporte  nas colônias

O transporte das colônias até Estrela era feito normalmente a cavalo ou carretas puxadas por mulas, não raras vezes a pé.

A grande distância até Estrela, onde estava localizado o porto, fazia com que os transportadores saíssem de madrugada do interior.

Da Picada Berlim, a carreta descia até Picada Schmidt, seguindo depois por trilhas esburacadas ou enlameadas, pela Picada Franck, passando por Teutônia, Picada Glückauf, Posses, para chegar lá pelo meio dia em Estrela.

Descarregada a carreta era recarregado com produtos e mercadorias vindos da capital, como tecidos, sal, açúcar, ferramentas, que eram levadas para as vendas nas picadas.

As  chegadas das carretas era sempre muito esperada, pois além dos produtos, a carreta trazia também novidades, como, jornais, cartas e calendários.

A carroça era naquela época o único meio de transporte para grandes volumes. Volumes menores eram transportados em lombos de cavalos e mulas.

O cavalo além de servir para arar a terra passou a ser o meio de transporte utilizado para o deslocamento para Estrela.

As primitivas estradas a cortar o território de Estrela, nada mais eram do que tortuosos piques abertos em meio da mata virgem, servindo inicialmente apenas para passagem de pessoas a pé ou a cavalo.

No final do século XIX, as picadas eram somente utilizadas por pessoas a pé, a cavalo ou tropa de mulas em fila, para transporte de produtos. Com o aumento do movimento, as picadas foram alargadas, dando origem as estradas para dar passagem para carroças e carretas.

Mais tarde foram construídas pontes de madeira facilitando a vida dos colonos.

Texto: Airton Engster dos Santos
Imagem: Aepan-ONG