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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Escoceses Nazareth em Lajeado


Os roqueiros da velha e da nova geração têm bons motivos para sorrir. Desde a última sexta-feira, os escoceses do Nazareth estão "quebrando tudo" nos palcos do interior gaúcho. Os fãs de Lajeado e Nova Prata já puderam curtir, de perto, velhos clássicos como "Love Hurts" e "Telegram", além de músicas do mais recente álbum da banda escocesa, "God Of The Mountain", homônimo da principal faixa do disco, que foi adotada como o hino oficial da seleção de Esqui da Áustria. Aliás, a banda vem de show nos Alpes, onde deu o ponta-pé inicial na divulgação do novo CD.

O Nazareth faz ainda dois shows aqui no Rio Grande do Sul. Na noite deste domingo, em Rio Grande, o grupo sobe no palco da Sociedade Amigos do Cassino. Na próxima terça-feira, 26, será a vez dos pelotenses lotarem o Theatro Guarany. A Rádio Guaíba acompanhou o primeiro show em território brasileiro, em Lajeado, e conversou com exclusividade com dois dos lendários membros desse "dinossauro" do rock.

Entrevista Dan McCafferty, vocalista - Nazareth:

Rádio Guaíba: Dan, um prazer em conhecê-lo, boa noite. Você está empolgado com a turnê que está começando apenas aqui no Brasil, no Rio Grande do Sul?

Dan McCafferty: Sim, claro, é um lugar com pessoas muito animadas e nunca tínhamos tocado nessa cidade, em particular, é muito legal. É sempre bom conhecer lugares novos.

Rádio Guaíba: Quanto tempo vocês ficarão aqui no país?

Dan McCafferty: Faremos 10 shows, vocês sabe, para tocar. E voltaremos para casa e depois iremos para a Russia.

Rádio Guaíba: Não é a primeira vez que o Nazareth faz shows aqui no aqui no Brasil. Vocês gostam de tocar aqui?

Dan McCafferty: Sim, há 3 ou 4 anos, não sei bem, gravamos um DVD ao Vivo em Curitiba. É um lugar muito bom te tocar e as pessoas adoram música.

Rádio Guaíba: O que você conhece da musica brasileira?

Dan McCafferty: No Brasil ninguém faz música normal. Assim como no futebol, quando as pessoas fazem músicas elas são intensas, apaixonadas, o que é legal.

Rádio Guaíba: Você gosta de futebol?

Dan McCafferty: Ah sim!

Rádio Guaíba: E a Escócia (Seleção de Futebol) está bem?

Dan McCafferty: Eles são uma verdadeira droga. Eu espero que melhore mais.

Rádio Guaíba: Qual seu time na Escócia?

Dan McCafferty: É o Dunfermline Athletic.

Rádio Guaíba: Você conhece algum clube do futebol brasileiro?

Dan McCafferty: Claro, com certeza. O Brasil no futebol é muito famoso em todo o mundo.

Rádio Guaíba: Dan, obrigado e parabéns pela sua música!

Dan McCafferty: Obrigado.

• Entrevista com Pete Agnew, baixista - Nazareth

Rádio Guaíba: Qual sua impressão inicial sobre a turnê aqui no Brasil? E como está sendo para vocês tocar há alguns anos com o seu filho na banda?

Pete Agnew: Eu toco com ele (Lee) desde que ele tinha 10 anos. A gente tem um estúdio em casa. Tenho cinco filhos e são todos músicos. Então, nós temos realmente uma grande banda... em nossa casa. Só o Lee toca no Nazareth. Bem, nós não ficamos pensando: filho e pai tocam no Nazareth. Eu toco o baixo, você sabe, é uma coisa profissional. Ele é um grande músico, grande cantor e compositor.

Rádio Guaíba: Você está animado com a turnê no Brasil?

Pete Agnew: Foi bom, mas tocamos em apenas um show neste ano, e foi longe, lá no alto dos Alpes, no campeonato mundial de esqui. Tocamos ao ar livre e estava -10ºC. Estava congelante. Colocamos toucas, luvas, mantas e casacos e, mesmo assim, estávamos congelando, e aí viemos para o Brasil...ah!

Rádio Guaíba: É, o Brasil é muito quente...

Pete Agnew: Sim. E depois que formos embora do Brasil, voltaremos para casa (Reino Unido) , faremos cinco shows, em quatro dias. E seguiremos para a Rússia, onde, lá sim, é muito frio. Em outubro do ano passado, nós também tocamos na Rússia. Apesar de ser outubro, já estava frio. Então viemos para o Brasil e era verão. Voltamos para a Rússia e lá estava congelante. Nossos corpos não sabem o que está acontecendo. São mudanças muito rápidas. Mas nós fazemos isso continuamente. Quando a gente vai do clima do hemisfério norte para do hemisfério sul, a diferença é muito brusca. Nós adoramos tocar aqui. Nos últimos anos, fizemos duas turnês no Brasil por ano. É décima turnê que fazemos no Brasil, enquanto em outros lugares é congelante, tocar aqui fica muito mais fácil. A banda é bastante conhecida aqui e as pessoas sabem nossas músicas de cabeça.