Dólar e Bovespa refletiram nesta quinta-feira o cenário global de aversão ao risco, em uma sessão marcada pela persistente preocupação com a saúde da economia mundial e a nova queda dos preços do petróleo. O dólar avançou 1,22%, a 3,98 reais. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, por sua vez, caiu 2,56%, a 39.345 pontos.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 1,8% na primeira semana de fevereiro, puxado pelo aumento dos preços de laticínios, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (11).
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa apresentaram variação superior da última semana de janeiro para a primeira de fevereiro. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, cuja alta passou de 2,25% para 2,45%.
Em transportes, a taxa passou de 2,08% para 2,25%; em saúde e cuidados pessoais, de 0,59% para 0,65%; e vestuário, de 0,19% para 0,40%.
Na contramão, desaceleraram os índices referentes a educação, leitura e recreação (de 5,08% para 4,23%); habitação (de 1,21% para 1,11%); despesas diversas, de 1,64% para 1,60%; e comunicação, de 0,72% para 0,69%.
Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, a que apresentou a maior variação foi Salvador, cuja taxa subiu de 2,06% para 2,13%. Na sequência, estão Recife (de 1,76% para 2,08%); Rio de Janeiro (de 2,02% para 1,89%); Brasília (de 1,55% para 1,83%); Belo Horizonte (de 1,84% para 1,82%); Porto Alegre (de 1,66% para 1,67%) e São Paulo (de 1,64% para 1,59%).
Veja a variação de alguns itens:
Cursos formais (de 10,31% para 7,76%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 2,69% para 1,71%)
Tarifa postal (de 4,06% para 1,83%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 2,08% para 1,94%)
Laticínios (de 0,16% para 0,36%)
Tarifa de táxi (de -2,02% para 0,16%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,16% para 0,08%)
Roupas (de 0,11% para 0,30%).