Exposição conta com principais obras do escritor
RAFAEL SCHEEREN GRÜN
A Secretaria de Cultura e Turismo (Secultur) de Lajeado, por meio da Biblioteca Pública Municipal João Frederico Schaan, traz neste mês de agosto uma exposição alusiva ao escritor Jorge Amado, que no próximo dia 10 completaria 100 anos de idade. A exposição conta com um painel ilustrativo, além de suas principais obras como Tocaia grande; Terras do sem-fim; O sumiço da santa; Mar morto; Gabriela, Cravo e canela; Farda, fardão, Camisola de dormir; Dona Flor e seus dois maridos; Capitães da areia; O país do carnaval; Tieta do agreste; entre outros. “O objetivo da mostra é lembrar este querido escritor que deixou como herança uma rica literatura ao nosso país e também atrair cada vez mais os leitores de nosso município”, destaca a coordenadora da biblioteca, Adriana Jachetti. A exposição pode ser conferida de segunda à quinta-feira das 8h às 17h30min, às sextas-feiras das 8h às 17h e ainda aos sábados, pela manhã, das 8h30 às 11h30min.
Um pouco de Jorge Amado
Jorge Leal Amado de Faria nasceu na Fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna, Bahia, no dia 10 de agosto de 1912. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e Eulália Leal Amado, Jorge passou a infância na cidade de Ilhéus, que lhe serviu de inspiração para vários de seus romances. Foi para a capital fluminense estudar na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Foi jornalista e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração. Casou-se com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras e com quem teve três filhos. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai de 1941 a 1942, em Paris de 1948 a 1950 e em Praga, de 1951 a 1952. Era simpatizante do candomblé, religião na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Opó Afonjá. Suas obras são umas das mais significativas da moderna ficção brasileira, propondo uma literatura voltada para a cultura e as raízes nacionais. Após falecer em 6 de agosto de 2001, foi cremado e suas cinzas foram colocadas ao pé de uma mangueira, em sua casa, na Bahia.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura de Lajeado
