Dilma empossou os ministros Lula (Casa Civil), Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência da República), Eugênio Aragão (Justiça) e Mauro Lopes (Aviação Civil) e aumentou os poderes da Casa Civil, dando ao ministério a gestão do PAC (que estava com o Planejamento).
Duas ações da Justiça Federal, no entanto, suspenderam a posse de Lula: uma do DF, cujo juiz já protestou contra o PT e pediu o impeachment de Dilma, e outra do RJ. Uma terceira, do RS, foi negada, e só o STF recebeu 10 ações contra a posse. O governo recorreu da 1ª decisão, do DF. Na Suiça, Janot disse que ser ministro "não blinda ninguém".
Durante a posse, um deputado gritou "vergonha" e foi vaiado. Temer faltou à cerimônia por ver "afronta" na nomeação de Lopes, que é do PMDB. O novo ministro minimizou a ausência de Temer, que também é presidente nacional do partido, mas a cúpula do PMDB antecipou para o dia 29 a decisão de romper (ou não) com o governo.
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