Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
segunda-feira, 8 de março de 2021
Arte: Mulher em forma de árvore nas paredes da Polar em Estrela
DIA INTERNACIONAL DA MULHER - Em destaque a pintura de um painel nas paredes da antiga Cervejaria Polar de Estrela, intitulado "Conexão Elemental", uma mulher em formato de árvore pintado pelos autores: Lucas, Karen, Brenda e Paola. Segundo os autores, a obra é uma homenagem a mãe terra....
Fotos: Airton Engster dos Santos
Jairo Luciano Gärtner recebeu o livro "Estrela, Memória, Terra e Sua Gente"
Na segunda-feira (08.03.2021), recebi a visita do amigo e empresário, Jairo Luciano Gärtner. Falamos sobre as potencialidades turísticas da região, especialmente das belezas naturais e da herança cultural, arquitetônica e costumes deixados pelos colonizadores. Dos eventos culturais, gastronômicos e das feiras municipais, que atraem grande número de visitantes ao Vale do Taquari.
A IMITUR VIAGENS E TURISMO, é uma empresa familiar fundada em 10 de janeiro de 2006, com sede na cidade de Imigrante-RS.
Tive a honra de autografar o livro "Estrela, Memória, Terra e Sua Gente" para o amigo Gärtner enquanto dele recebi material sobre sua agência de viagens IMITUR - Viagens e Turismo...Gratidão pela visita...
sexta-feira, 5 de março de 2021
RECONHECIMENTO: Em nome do secretário Celso Kaplan - Lelo, agrademos todos os profissionais da Saúde de Estrela
RECONHECIMENTO: Em nome do secretário Celso Kaplan - Lelo, agrademos todos os profissionais da Saúde de Estrela, que não estão medindo esforços para atender a população da nossa cidade, com a imunização através da vacina e especialmente aos munícipes vítimas do Covid-19.
Em tempos como esse que nos coube forçosamente viver, época de grande perigo e consternação, os profissionais da saúde são os primeiros a serem expostos, porque sua vocação é atuar nas fronteiras, lá onde a vida encontra-se em ameaça e os rostos humanos expressam medo e dor.
É diante desse olhar sofrido do outro que médicos, enfermeiros e demais profissionais, ouvem o apelo mais profundo da humanidade, na sua hora mais verdadeira porque mais frágil.
É ali, na sua vulnerabilidade, que essas pessoas vivenciam aquilo que Emanuel Lévinas, definiu como a epifania do rosto: “a verdadeira essência do homem apresenta-se no rosto” e é por meio dessa manifestação que recordamos as nossas obrigações diante dos outros.
É diante do enigma ético do rosto de seus pacientes, isolados e sozinhos em um leito, que tais profissionais realizam a sua vocação para o cuidado.
Cuidar é responsabilizar-se pelos outros, cumprindo a faculdade, a disposição e a pré-ocupação com o outro, desse ofício apurado nas casas da dor e nos fundos do silêncio, lá onde há choro e ranger de dentes e onde poucos de nós gostaríamos ou teríamos coragem de estar.
Por isso, as ciências da saúde, dão oportunidade para o exercício da responsabilidade: na manifestação do rosto, somos responsáveis por outrem sem esperar a recíproca, ainda que isso me viesse a custar a vida. No dicionário da ética, o nome disso é bondade.
Os médicos e enfermeiros, como nos lembra outro filósofo, Hans Jonas, têm como matéria da sua arte, um organismo vivo que não é um meio, mas um fim em si mesmo, algo que o torna pleno de dignidade.
Diante do seu “objeto”, tais profissionais encontram-se diante de seus objetivos existenciais: cada paciente, não pela sua saúde, mas precisamente por sua doença, torna-se objeto de seu serviço.
Foi a doença e o sofrimento que a acompanha, que expôs diante desse profissional, o rosto perdido e impotente daquele que não pode mais cuidar de si mesmo e, por isso, busca auxílio. No dicionário da ontologia, o nome disso é fragilidade.
Por isso, que tais profissionais sejam reverenciados. Seus conhecimentos devem ser respeitados e suas intervenções, objeto de confiança e crédito.
Nas suas mãos, todos entregamos o que nos é mais caro, a nossa própria vida. Por isso, toda política de estado deve incentivar esse reconhecimento e favorecer essa confiança, a fim de contribuir para que o conhecimento, teórico e prático, seja incrementado, com verbas, oportunidades, salários adequados e, sobretudo, deferência e consideração.
Afinal, a ação dos profissionais da saúde é uma arte baseada na ciência, uma arte cujo objeto é a cura, compreendida ao longo dos séculos como a devolução de um organismo ao seu estado natural – ou tão próximo a ele quanto possível.
Texto: Saúde em Debate.
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