Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

AMVAT - Eleição da nova diretoria - Presidente - Paulo Cezar Kohlrausch (MDB) – Santa Clara do Sul

































































A primeira assembleia geral de 2021, da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), foi realizada no dia 29 de janeiro, no Estrela Palace Hotel, em Estrela. A pauta foi a eleição da diretoria da entidade, gestão 2021, sendo eleito o prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Cezar Kohlrausch. O prefeito de Estrela, Elmar Schneider, compõe a nova diretoria executiva da entidade.

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente Celso Kaplan, ex-prefeito de Imigrante e atual secretário da Saúde de Estrela. Kaplan assumiu a Amvat no início de junho de 2020 e destacou o trabalho feito ao longo dos meses, quando a entidade tomou frente em questões como a pandemia do novo Coronavírus e a enchente, que assolou a região no mês de julho do ano passado.

Além da posse da nova diretoria, foi apresentado o CEVC - Comitê Estratégico do Vale do Taquari que vai discutir pautas relacionadas ao desenvolvimento na região que possui o empresário Ricardo Wagner como coordenador.

O encontro que foi transmitido por Live, por diversos veículos de comunicação, respeitou todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19, como a disponibilização de álcool gel e espaço compatível com o número de participantes. Todos os presentes também usarão máscara.

Presidente - Paulo Cezar Kohlrausch (MDB) – Santa Clara do Sul
1° Vice-Presidente - Adroaldo Conzatti (PSDB) - Encantado
2° Vice-Presidente - Marcelo Caumo (PP) – Lajeado
1° Secretário - Elmar André Schneider (PTB) - Estrela
2° Secretário - André Luis Barcellos Brito (PDT) - Taquari
1° Tesoureiro - Danilo José Bruxel (PP) – Arroio do Meio
2° Tesoureiro - Celso Aloísio Forneck (PDT) - Teutônia

TITULARES DO CONSELHO FISCAL
Mateus Trojan (MDB) – Muçum
Edmilson Busatto (PL) – Bom Retiro do Sul
Paulo Grunewald (PP) – Forquetinha
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL
Fabiano Merence Brandão (PSB) – Paverama
Tiago Manoel Ferreira Michelon (PL) – Vespasiano Corrêa
Edmar Rovadoschi (MDB) – Ilópolis


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Lajeado-RS - 130 Anos - fez parte do território de Estrela até 1891






O nome Lajeado vem do ponto de referência que se dava às sesmarias. No Rio Taquari e bem como o Arroio do Engenho, águas formavam cascatas sobre lajeiros, daí o nome da cidade. Entretanto, em virtude da barragem de Bom Retiro, os lajeados do Taquari, bem como suas cascatas, estão submersas.

Antônio Fialho de Vargas foi o fundador e patriarca de Lajeado. Tendo sido um dos primeiros a estabelecer-se por Lajeado, adquirindo fazendas e estabelecido casa, senzala e demais dependências, além de ter promovido a colonização local.

As terras foram inicialmente comercializadas pela imobiliária Batista Fialho & Cia.
Lajeado - RS

Primeiramente, pertenceu o município de Lajeado ao de “Vila Príncipe” (Rio Pardo), criado pelo Alvará Régio de 27 de abril de 1809, juntamente com Porto Alegre, Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha. Eclesiasticamente, ficou submetida à Freguesia de Taquari.

Uma vez criada a Freguesia de Estrela pela Lei 875 de 2 de abril de 1873, a ele foi incorporado o território de Lajeado pela Lei 916 de 24 de abril de 1874. Pela Lei 963 de 29 de março de 1875, foi instituído como 2° Distrito de paz da Freguesia de Estrela, compreendendo o território situado a margem direita do Rio Taquari (Lajeado, Arroio do Meio, Encantado e Guaporé).

Pela Lei 1.044 de 20 de maio de 1876 foi criado o município de Estrela, dele fazendo parte o Distrito de Lajeado.

Mais tarde em 27 de maio de 1881, pela Lei provincial 1351, foi criada uma freguesia no 2° Distrito de paz de Estrela, sob a invocação de Santo Inácio. Finalmente pelo Ato 57 de 26 de janeiro de 1891 foi criada a Vila de Lajeado, cuja instalação deu-se em 25 de fevereiro do mesmo ano.

Até 20 de outubro de 1891, a nova comunidade foi administrada por uma Junta Municipal, presidida por Frederico Henrique Jaeger. A 15 de novembro de 1891, foi empossado o 1° Conselho Municipal, e eleito o intendente Frederico Heineck.

A 20 de fevereiro de 1892, foi dissolvido o Conselho Municipal pelo então governador do Estado e nomeada uma Comissão para gerir os negócios da comunidade. A 19 de agosto de 1892, tomou posse do cargo de Intendente Provisório Bento Rodrigues da Rosa que administrou o município até 1894, quando foi substituído por Joaquim de Moraes Pereira. Em 1895 este foi substituído por Júlio May.

Pelo Decreto 618 de 6 de maio de 1903, instituiu a Comarca do Vale do Taquari, com sede em Lajeado, abrangendo o termo de Estrela.

Em 20 de dezembro de 1939, foi a Vila de Lajeado elevada à categoria de cidade.

Colonização de Lajeado: 
A colonização de Lajeado remonta a 1853, com o estabelecimento da Colônia Conventos, fundada por Antônio Fialho de Vargas. Ficava esta colônia situada no lugar denominado Conventos Velhos, próximo a atual sede do município, onde por volta de 1830 se estabelecera José Inácio Teixeira, “dono de muitos escravos” que construiu casas e adquiriu alguns lotes de terras repassando tudo para Antônio Fialho de Vargas. Em 1835 já havia muitos moradores em ambas as margens do Rio Taquari. Fialho de Vargas fez grandes derrubadas de matos e vendeu lotes de terras a pessoas de outros municípios que atraídos pela grande quantidade de terras para lavouras, mudaram-se e fixaram residência no território que aos poucos foi se desenvolvendo.

Em 1855 recebia a Colônia Conventos os primeiros imigrantes e, em 1857, já possuía 168 habitantes, dos quais 81 homens e 87 mulheres, sendo 49 deles chegados naquele ano da Europa. No ano seguinte chegavam mais 20 colonos ficando assim distribuída a população segundo religião e a nacionalidade: Brasileiros: 76, Alemães: 112 – Católicos: 71, Evangélicos: 117. Deste total 100 eram do sexo masculino e 88 do feminino. A colônia produzia feijão, milho, batatas, trigo, favas e cevada.

Em 1860 a população crescia para 231 almas.

Houve também imigração italiana, notadamente nos antigos distritos de Marques de Souza, Progresso e Fão, iniciada anos mais tarde. Também houve colonização de luso-brasileiros em menor escala.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos