A lapidação de pedras faz parte da vida de Carlos Alberto da Silva

A lapidação de pedras faz parte da vida de Carlos Alberto da Silva, 50, desde criança. Natural de Estrela, cresceu vendo o pai trabalhar com marmoraria. Foi nas pedras preciosas que descobriu o valor do trabalho. Além de produzir joias, consegue encontrar pontos de exploração em áreas desacreditadas.

Quando e como você começou a se interessar por pedras?

Esse apreço pelas pedras vem dos meus avós, meus tios também trabalhavam com isso. Mas comigo, especificamente, tudo começou aos 6 anos de idade. Meu pai, Orlando José da Silva, foi o pioneiro no ramo de cantaria, marmoraria e restauração em Estrela. Ele tinha uma empresa no Alto da Bronze e eu o acompanhava todos os dias depois da aula. Qualquer lugar que ele fosse, eu estava junto. Tanto quando montava túmulos, como quando fazia restaurações ou esculturas.

Como de uma mera curiosidade isso se tornou profissão?

Quando cheguei à maioridade, comecei a trabalhar em outros lugares, mas continuava com a cabeça na marmoraria. Fui morar no Rio de Janeiro, por cerca de três anos, e depois fui convidado para gerenciar uma churrascaria em Natal (RN), Rio Grande do Norte. Aceitei o convite, porque também gosto muito de gastronomia. Mas depois de seis meses já comecei a trabalhar com pedras, no meu tempo livre. Quando fechou um ano, meu pai foi para lá, e eu abri uma marmoraria em Caicó. Conhecendo alguns donos de terras, que também começaram a me contratar para explorar, e achar pedras preciosas. Eu já tinha algum conhecimento sobre isso aqui, mas comecei a me aprofundar mais lá.

Como funciona esse processo de exploração e que tipos de pedras você encontrou por lá?

Morei no Nordeste por 27 anos, então, consegui fazer muitos trabalhos. Primeiro a gente precisa explorar o solo, tirar o que está por cima, para chegar até nas pedras preciosas ou pedreiras. Encontrei desde ouro até ametista, quartzo rosa, água-marinha, turmalina e outros. Aqui na região também descobri vários locais. Tem muita ametista, ágata, citrino. Nem sei como faço, apenas sei que ali tem pedras. Todo o conhecimento que obtive repassei a centenas de pessoas, formei muitos profissionais.

O que mais te atrai no trabalho com as pedras?

Além de sua beleza, as pedras têm sua energia e poder natural. Não existem pedras semipreciosas, assim como não existe mulher semigrávida. Toda pedra é preciosa. Elas são como as pessoas: só existe uma de cada. Elas me curaram também. Eu passei por muitas coisas, e elas me ajudaram a superar. Quando trabalho com as pedras, esqueço de tudo. Me concentro e esqueço do mundo. Qualquer erro na lapidação, não consigo mais voltar atrás.

Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br

Estrela-RS - Polícia Rodoviária em busca de suspeitos no Bairro Marmitt

Uma grande mobilização do policiamento chamou a atenção dos moradores de Estrela na tarde desta segunda-feira (12.02.2018).

Informações inciais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dão conta de grande efetivo, juntamente com a Brigada Militar, inclusive com uso de um helicóptero da PRF, no intuito de recuperar a arma de um Policial Rodoviário Federal, que foi assaltado na manhã de hoje, no cruzamento das ruas Albino Rohsig com Lauro Müller, no bairro Oriental, em Estrela.

A vítima, que estava de farda, estacionava o seu carro, quando foi rendida por dois homens em uma motocicleta. O caroneiro estava com um revólver. A dupla exigiu a carteira e a arma do policial, que não reagiu.

Os criminosos levaram a carteira e a arma funcional do PRF, uma Pistola Taurus .40. Conforme a Polícia, a operação, que se dá principalmente pela região Marmitt, em Estrela, para onde os suspeitos fugiram, deve continuar até que a arma seja localizada. Independente.

Leonildo José Mariani - Um professor eleito prefeito em 1988!

Eleições municipais em Estrela-RS - 1988

Leonildo José Mariani

Um professor eleito prefeito em 1988!

Eleito pelo PDT em 1988, obtendo 8.349 votos, Leonildo José Mariani elaborou um programa de governo colocado em prática por uma equipe competente.

Para a Secretaria  da Administração convidou Alfredo Ignácio Barth, como secretário da administração. Em 1991, assumiu a pasta o advogado Geraldo Fernando Mânica.

O Secretário da Fazenda foi João Manuel Dutra. Alcides Dall’ Orsoletta foi secretário da Indústria e Comércio substituído por Milton Adir Immich e em 1992 por Eduardo Souza.  Terezinha Cleiva Saraiva Bender, secretária da Educação, Cultura e Ação Social. José Itamar Horn, secretário de Esporte e Lazer. Hilário Eidelwein da Agricultura e  Meio Ambiente.  Celso Brönstrup foi  secretário  de Obras, Viação e Serviços Urbanos de 1989 a 1990; em 1991 a 1992 foi substituído por Alcides Dall’ Orsoletta.

Segundo o professor José Alfredo Schierholt, durante o governo de Mariani e Celso (1989-1992), entre os principais fatos, devem ser mencionados: o Plano Verão, em janeiro de 1989, surgindo o Cruzado Novo (NCz$), a eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989, e seu famoso Plano Collor (Cr$), de abril de 1990.

Em nível estadual, Alceu Collares, pelo PDT, venceu para governador, com 45,66% dos votos.

O Professor Leonildo José Mariani teve que cortar despesas. Em seis meses, estavam as finanças sob absoluto controle.

No período, foram implantados mais de 120.000 metros de  redes de água nas associações comunitárias e construídos 13 centros comunitários em Estrela.

O Centro Municipal de Atendimento Integrado - CEMAI foi criado em 1990.  O seu objetivo era atender, em turno integral, às crianças carentes, dos 7 aos 14 anos. No final de 1992 o CEMAI atendia 170 crianças.

Mariani teve a Educação como a grande prioridade em sua administração. No Censo Educacional de 1990, Estrela apresentava 96,38% da população adulta alfabetizada.

Criou uma Lei  que concede o equivalente a ½ salário mínimo mensal para as famílias com membros portadores de necessidades especiais.

Foi executado pelo município um trabalho especial para os idosos (3ª idade).

Em 1989 e 1990, o município foi assolado por cinco enchentes.  A administração Mariani - Brönstrup iniciou, a aquisição de terrenos e a remoção das famílias de áreas de risco.

A Agricultura em Estrela, foi executada por um quadro técnico, com inseminadores, técnicos em agropecuária, auxiliares, médicos e veterinários.

Através de convênio celebrado com a UNISC foi elaborado um projeto para  despoluir os mananciais hídricos.

No Natal de 1991, na Campanha Estrela Nota 10, a Prefeitura sorteou um automóvel zero km, para incentivar o Comércio de Estrela.

Entre os investimentos em obras, merecem destaque: a transformação em ponte da antiga Pinguela. A antiga ponte de madeira, que vai para o estádio do Estrela FC, foi substituída por uma ponte de alvenaria.

Nos quatro anos de Administração Mariani - Brönstrup foi executado a pavimentação de ruas de Estrela, num total de 140.588 m².

Celso Bronstrup – vice-prefeito

Assumiu em quatro momentos, num total de 86 dias, Celso Brönstrup deu boa contribuição ao primeiro governo de Mariani. Iniciou como secretário municipal de Obras, Viação, Serviços Urbanos e Trânsito, de maio de 1989 a maio de 1991.

Tanto como secretário, como vice-prefeito, trabalhou em harmonia com a administração. Coube-lhe a tarefa de recuperar as vias públicas, danificadas constantemente por cinco enchentes.

Obs. O professor Leonildo José Mariani foi reeleito prefeito de Estrela, em 1996, para mandato 1997-2000.

Temporal derruba postes em Estrela-RS

Estrela-RS - Memória, Terra e sua Gente! Semanalmente no Jornal Folha de Estrela...

Temporal derruba postes em Estrela

Estrela-RS - 09 de fevereiro de 2018

Postes com estruturas comprometidas estão colocando em risco a vida da população que é obrigada a conviver com o problema.

A estrutura que ainda é de madeira, está com o pé todo danificado e em alguns casos totalmente podres. Problemas assim na cidade já tem se tornado comum.

O temporal da tarde de sexta-feira (09) destelhou um ginásio e derrubou postes no bairro das Indústrias. O temporal começou por volta das 15 horas.

Foram vários postes derrubados com a força do vento, na Avenida Augusto Frederico Markus, que dá acesso ao Porto de Estrela. 

O ginásio da Associação dos Moradores do Bairro das Indústrias (AMBI) foi destelhado e as folhas acabaram atingindo a residência em frente ao local. O portão da casa foi derrubado. Ninguém se feriu. 

Cinco bairros ficaram sem luz: Alto do Bronze, Auxiliadora, Centro, Indústrias e Oriental. Os galhos em algumas rodovias dificultaram o acesso a Cidade.

Durante o feriado de carnaval uma equipe da empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em Estrela, colocou postes de concreto no lugar daqueles de madeira que desabaram com o temporal.

Fotos; Airton Engster dos Santos

História de Estrela - O Centenário de Alberto Ruschel