Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela
Mostrando postagens com marcador a qual exigia atendimentos generalizados. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador a qual exigia atendimentos generalizados. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Alexandre Snel - Em Estrela, começou a sua dedicação à medicina, a qual exigia atendimentos generalizados



Alexandre Snel

Em maio de 1875, vieram de Amsterdã, Holanda, Geraldo Nicolau Snel e Maria Christina Elisabetha Snel, passaram a residir em Estrela, onde desenvolveu as mesmas atividades. 

Em 1887, nasceu o quarto filho do casal, Alexandre Frederico Bernardo Snel.

Formou-se em 1911. Conseguiu viajar para Hamburgo, Alemanha, onde passou a atuar no Eppendorfer Krankenhaus, na área radiológica. 

Mais tarde, estagiou em Berlim, como assistente praticante, e voltou ao Brasil em fins de 1913, trazendo um aparelho de raios X da Siemens. 

Em Estrela, começou a sua dedicação à medicina, a qual exigia atendimentos generalizados. Alexandre Snel havia aprofundado seus conhecimentos igualmente em oftalmologia, mas atendia outras áreas medicina. 

Realizava cirurgias e, à noite, fazia os exames laboratoriais. Atendia não só em Estrela, mas se deslocava, para atender enfermos e parturientes da região. 

Em 1923, casou-se com Ilda Rothfuchs e deste matrimônio nasceram três filhos, um dos quais, Ariberto, também foi médico. O aparelho de raios X era operado, só por Alexandre, continuamente, lhe trouxe problemas clínicos. 

Este aparelho, não possuía proteção e segurança suficientes e, em consequência disso, em 1923, começaram seus problemas de saúde. Mesmo assim, em 1930, ele inaugurou seu próprio hospital. 

A doença gerou problemas progressivamente e, por isso, em 1932, foi consultar uma autoridade no assunto em Montevidéu, que lhe recomendou procurar ajuda em Toulon, na França. 

No instituto de madame Curie, foi indicada a amputação do membro superior ao nível do terço médio do antebraço com o cotovelo, o que aconteceu. 

Depois, Alexandre fez aplicação de rádio em Amsterdã e trouxe de Berlim uma mão mecânica articulada. 

Voltou ao Brasil em fins de 1933, reiniciando suas atividades profissionais em Estrela, mas, em 1934, um nódulo axilar esquerdo sinalizou grave comprometimento de sua saúde, vindo a falecer em 30 de maio de 1935. 

No hospital de Hamburgo, foi colocada uma placa para lembrá-lo como um dos médicos que morreram por trabalhar em radiologia. 

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Fotos: Acervo Airton Engster dos Santos