Morreu no dia 27 de fevereiro em Porto Alegre, Rogério Nonnenmacher – Professor, advogado, promotor público e vice-prefeito de Estrela. Nasceu em 24 de maio de 1934, na Picada Augusta, Santa Clara do Sul. Filho de João Teobaldo Nonnenmacher e Maria Kolling Nonnenmacher. Casado com Vera Maria Kretzmann, tendo cinco filhos: Elisabeth, Roberto, Bernadete, Antônio Carlos e Jaqueline.
Concluído o ginásio e o clássico no seminário de São Salvador, deixou o noviciado dos jesuítas para iniciar como locutor e redator na Rádio Alto Taquari de Estrela, em 1954.
Em 1959, formou-se em Direito pela Ufrgs. De 1956 a 1961, lecionou no Colégio Madre Bárbara, em Lajeado, no Colégio Santo Antônio e Escola Técnica do Comércio, em Estrela, onde iniciou a advocacia em 1960, e, por dois anos, foi secretário na prefeitura municipal de Estrela.
Em 1963, foi assistente da cadeira de Sociologia na PUC e, por dois anos, diretor do Departamento Estadual de Censura.
Sua vida política iniciou no Partido de Representação Popular. Surgindo o Partido Democrata Cristão, com ele se identificou, extinto com a Revolução de 1964.
Nas eleições de 1963, foi o vereador mais votado em Estrela, até então, com mandato de 1963 a 1969. Nesse período, foi líder do governo e um dos fundadores da Arena e, ao mesmo tempo, diretor do Ginásio Industrial São José Operário.
A seguir, candidato a deputado estadual com maior número de votos no Vale do Taquari, ficou na suplência.
Nas eleições de 1968, foi eleito vice-prefeito municipal, com mandato de 1969 a 1973, exercendo as funções de secretário municipal de Educação.
Nesse período, entrou em exercício como prefeito, com três meses de governo. Dos três candidatos pela Arena a prefeito municipal, em 1972, foi o mais votado, com 3.599 votos, não se elegendo.
Promotor de Justiça em Estrela, de 1979 a 1980. Em 1985, filiou-se ao PMDB. Transferindo-se para Lajeado, foi candidato a prefeito municipal, tardiamente lançado pelo PMDB, na convenção de 1988, obtendo 8.073 votos.
Foi presidente da Soges, em 1962,e da Femai, em 1968; do Conselho Municipal de Educação, do Mobral, da Arena, da Associação Escolar Cristo Rei e Associação Pró-Ensino Superior em Estrela.
Foi condenado pela Justiça por crime de pedofilia.
