Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sábado, 14 de abril de 2012

Titanic - 100 Anos depois do Afundamento



Em 10 de abril de 1912, o RMS Titanic embarcou em sua primeira viagem, navegando a partir de Southampton, Inglaterra, para Nova York. Um dos navios de passageiros maior e mais luxuoso da época, o Titanic foi também considerado por muitos para ser inafundável. Em 14 de abril, no entanto, o navio colidiu com um iceberg, e cedo no dia seguinte ele afundou. Cerca de 1.500 pessoas morreram. Por causa da tragédia, o Titanic tornou-se talvez o navio mais conhecido do mundo, capturando a imaginação do público e inspirando livros e filmes populares. Após a descoberta em 1985 de seus destroços, o interesse no forro famoso só aumentou. 100 anos depois de seu afundamento, o Titanic continua a ser uma lenda duradoura.

A imprensa gaúcha já estava adiantada na modernidade quando o Titanic afundou nas águas geladas do Atlântico Norte, em 15 de abril de 1912. O acidente não demorou a chegar ao conhecimento dos leitores rio-grandenses nas páginas dos jornais, principal meio de comunicação de massa da época – o rádio só chegaria ao Estado em 1924, e a TV, em 1959.
Vista do Belfast Titanic, centro que conta a história do transatlântico naufragado


Belfast lembra neste ano a construção do transatlântico Titanic em seus estaleiros, um acontecimento que mudou a cara da capital da Irlanda do Norte e, atualmente, costuma atrair turistas não só interessados em seu passado violento.

Desde o acordo de paz da Sexta-Feira Santa (1998), milhares de visitantes se aproximam a cada ano dos bairros católicos e protestantes de Belfast para contemplar seus famosos murais, que, em alguns casos, ainda glorificam os grupos paramilitares enfrentados no Ulster durante quase quatro décadas.

Seja a pé ou nos tradicionais táxis pretos, o turista também pode visitar nestas regiões as chamadas "linhas de paz", barreiras físicas que ainda separam algumas comunidades.

Ambas as atrações fazem parte das chamadas "rotas políticas", um dos principais atrativos turísticos de Belfast até este ano, o do centenário do transatlântico "inaufragável".

No entanto, nem sempre foi assim, já que durante quase um século somente o fato de mencionar o nome Titanic gerava rejeição entre os moradores de Belfast, envergonhados, em certa maneira, pela associação de sua cidade com o naufrágio que causou mais de 1.500 mortes na madrugada do dia 15 de abril de 1912.

Belfast, finalmente, decidiu espantar os fantasmas do passado e celebrar o fato de que o Titanic foi construído em Harland & Wolff, os estaleiros mais importantes do mundo no início do século 20.

Situados às margens do rio Lagan, no leste da cidade, esses estaleiros estão desativados há dez anos. Mas, em torno desta zona portuária, as autoridades locais deram forma nos últimos anos ao Bairro do Titanic, um ambicioso projeto turístico.

Interior de uma das galerias do centro Belfast Titanic, na capital da Irlanda do Norte

Bares, restaurantes e arrojados apartamentos começam a dar vida ao distrito, facilmente identificado de qualquer ponto de Belfast. Isso porque, em contraste com o horizonte, ainda é possível observar os dois icônicos guindastes amarelos de Harland & Wolff, conhecidos como Sansão e Golias.

Aos pés dos tais Sansão e Golias encontra-se o novo marco arquitetônico da cidade, o Belfast Titanic, um impressionante edifício de seis andares que possui a forma de quatro proas com a mesma altura do Titanic, cuja partida do porto de Southampton completou cem anos ontem.

Em seu interior, o visitante inicia uma emocionante viagem pelas nove galerias de interpretação que explicam a história da própria Belfast e do transatlântico, que, por sua vez, já foi considerado o maior objeto móvel do mundo.

Para conhecer melhor os detalhes de sua construção e ter uma perspectiva diferente, nada melhor que subir a bordo de uma das embarcações da The Lagan Boat Company que zarpam próximas ao Píer de Donegall.

Seus guias iniciam este passeio com uma frase que se manteve na história e que ajudou os cidadãos de Belfast, habituados ao humor negro, a minimizar o acidente do Titanic: "Estava bem quando saiu daqui!", brincam os guias.

Neste mesmo píer, a companhia "irmã" The Langan Legacy guarda uma valiosa carga a bordo de outro navio, batizado simplesmente como "A Barcaça de Belfast".

Sob sua cobertura, ocupada por uma acolhedora cafeteria, o visitante poderá adentrar no passado industrial e marítimo da capital da Irlanda do Norte através de uma exposição batizada como "A maior história jamais contada".

Fotografias, mapas, filmes, documentos sonoros e diversos artefatos compõem o legado deixado por milhares de pessoas que contribuíram para criar um dos centros industriais mais avançados da época.

Alguns desses homens e mulheres estão enterrados no histórico Cemitério Municipal de Belfast, onde jaz Samuel Joseph Scott, que faleceu aos 15 anos de idade enquanto trabalhava nos estaleiros. Scott é considerado a primeira das 17 vítimas do navio durante a construção do Titanic.

Recentemente, seu túmulo foi transferido à zona nobre deste cemitério, majoritariamente protestante e onde descansam Edward James Harland (1831-1895), o fundador de Harland & Wolff, e Herbert Gifford Harvey (1878-1912), um dos engenheiros que perderam a vida a bordo do Titanic.

Baile de kerb na Glória Estrela-RS


Baile de kerb na Glória Estrela-RS

7° Encontro de Grupos de Danças



São Jacó sedia encontro e atrai mais de 400 mulheres
Por Graziela Muniz

O gosto pela dança e pelos costumes alemães atraiu mais de 400 mulheres na quinta-feira (12/04) ao 7° Encontro de Grupos de Danças, no Salão Comunitário da localidade de Linha São Jacó, no interior do município. Ao todo 18 grupos, vindos de diversos lugares do estado participaram da atividade organizada pelo Blumenkranz - único grupo composto apenas por senhoras do interior da cidade. Conforme a presidente Maria Eduviges Käfer, a programação ocorre também em outras cidades e que é costume participar de outros eventos do tipo, a convite de outros grupos. "Isso é importante para a terceira idade. Gostamos da dança alemã e na nossa idade isso nos traz muitas alegrias"disse. 
O Blumenkranz possui 23 integrantes e existe há 15 anos. Já realizou apresentações em diversas cidades do estado, como Porto Alegre, Estância Velha, Canoas, Sarandi e em maio, em Nova Petrópolis.

Estímulo

Na oportunidade o Secretário de Cultura e Turismo de Estrela, José Renato Schneider, entregou ao Blumenkranz um repasse, feito pelo Núcleo de Cultura de Estrela, para auxiliar na manutenção das atividades do grupo. "Devemos estimular estas iniciativas, que exaltam e preservam as origens e a cultura da nossa cidade."

Sarau Literário de Estrela


Sarau Literário
Por Graziela Muniz

O Sarau Literário de Estrela, que ocorre todos os meses no Café com Prosa, no Centro Clínico de Estrela, teve seu segundo encontro na noite de quarta-feira (11/04). Na oportunidade os participantes trouxeram livros para debater, resumiram obras já lidas, trocaram livros entre si e um dos integrantes declamou poesias de própria autoria. A professora de literatura Lylian Candido, que comanda os debates, falou da criação do blog do sarau e da importância de cultivar o hábito da leitura. Ela indicou o livro 1001 Livros para Ler Antes de Morrer, entre outros. Interessados em participar das atividades pode contatar a Secultur, através do 3981-1089 e acessar o blog www.sarauliterarioestrela.blogspot.com.

Estrela-RS - Domingo Clássico com Trombone-RS



Domingo Clássico
Por Graziela Muniz

Neste domingo tem Domingo Clássico na Câmara de Vereadores, às 20hs. A atração da noite é o TromboneRS, composto por sete trombonistas que fazem parte das principais instituições musicais do Rio Grande do Sul. Graças à versatilidade do grupo, foram convidados a participar da montagem do "Musical da Legalidade" realizado em Porto Alegre no ano passado. O repertório do grupo é variado, composto por transcrições de obras do período renascentista e de músicas populares até composições modernas. Na oportunidade também serão concedidos certificados de Empresa Amiga da Cultura à Ótica Lauro e Clínica Balestro, por estas assinarem compromisso de colaborar mensalmente com o Projeto Domingo Clássico.

Túnel do Tempo - 262 - Folha Popular com Rudimar Thomas



Plano da Bacia Taquari-Antas - Última consulta pública na Serra Gaúcha



Plano da Bacia Taquari-Antas
Última consulta pública registra os desejos da Serra Gaúcha

A cidade de Caxias do Sul sediou nesta quinta-feira, dia 12 de abril, a última das cinco consultas públicas do Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas. A atividade ocorreu no auditório do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Cerca de 130 pessoas apontaram seus desejos de usos e qualidade das águas nos rios da Bacia que abrange 118 municípios do Rio Grande do Sul. E uma das intenções mais votadas pela população da Serra refere-se ao uso dos recursos hídricos para abastecimento público. “Esse comportamento demonstra uma preocupação da população, tendo em vista a densidade populacional dessa região e a escassez e limitações de mananciais hídricos para abastecimento”, avaliou o presidente do Comitê da Bacia Taquari-Antas, Daniel Schmitz.
A votação ocorreu após apresentações sobre a realidade atual dos rios. Num grande mapa da Bacia cada pessoa pode colar até cinco etiquetas sobre os trechos de rios, e assim definir usos múltiplos desejados, tais como abastecimento humano e animal, irrigação, atividade industrial, pesca e esporte.
Reitor da UCS, Isidoro Zorzi relembrou que em 1998 eram escolhidas, no mesmo local do evento, as entidades que iriam compor o Comitê Taquari-Antas. “Participo com emoção dessa consulta. Estamos aqui para pensar na frente e, acima de tudo, pensar nos outros, com seus interesses múltiplos, mas que estejam compatibilizados para todos os usos”, destacou.
Para o diretor da Metroplan, Ricardo Cesar, a sociedade é a grande promotora do processo de construção do Plano da Bacia Taquari-Antas. “A partir das etapas concluídas, pode-se ver a construção de uma política pública de gestão dos recursos hídricos assentada na base, com a participação da população, dos usuários da água, que são aqueles que pagam a conta e que também causam os problemas, caso existam”. 
O espaço dedicado à manifestação da plateia foi aproveitado por cinco pessoas. Entre elas a representante da Associação Ecológica Vida e Meio Ambiente (Vime) de Guaporé, Ana Maria Postal. Num discurso veemente, ela enfatizou a importância da água e da preservação ambiental em trechos dos rios Tainhas e Guaporé. “Estamos aqui solicitando que o Comitê e a população vote para que cumpra-se o que reza a lei. Que parte do rio Guaporé seja preservada”, declarou. 
Pela União das Associações de Bairros de Caxias do Sul falou Antônio Pacheco de Oliveira. “Que haja uma profunda fiscalização para que sejam encarados com seriedade os resultados das consultas públicas, que expressam os desejos da comunidade”, salientou.
O evento foi acompanhado também pelo diretor do Departamento de Recursos Hídricos (DRH) do Governo do Estado, Marco Mendonça. Na plateia estavam estudantes, produtores rurais, profissionais liberais, dirigentes e população em geral de diversas áreas. 
Com os apontamentos da população serão identificados os usos desejados em cada trecho da Bacia e afluentes. A partir disso, serão definidas as classes de qualidade necessárias e as intervenções para que isso ocorra. Todo esse processo faz parte do Plano da Bacia Taquari-Antas. O balanço final das cinco consultas públicas será apresentado no segundo semestre deste ano, após uma nova rodada das atividades que será realizada em cada um dos cinco municípios sedes das consultas: Lajeado, Guaporé, Bento Gonçalves, Vacaria e Caxias do Sul.

Crédito: Camila Pires